Nuno Campos, oftalmologista na Clínica CUF Almada e membro da Comissão Organizadora (CO) das 'II Jornadas Saúde a Sul - Inovação em saúde' refere que a escolha do tema foi uma natural coincidência: "A inovação faz parte do ADN da CUF e é um factor que influencia a mudança na forma de tratar e cuidar dos doentes. Assim, falar de inovação é falar das perspectivas futuras, mas também das mudanças que já decorrem nas nossas unidades de saúde, como: a cirurgia robótica, que garante maior precisão ao cirurgião, os novos exames complementares de diagnóstico, que passam barreiras até agora impossíveis de transpor, e a telemedicina, que chega a cada vez mais especialidades”.
“Nos serviços de saúde, as inovações são colocadas de forma constante à disposição das pessoas, que muitas vezes não se apercebem que existiu uma atualização - quer seja de um implante que passa a durar mais tempo, de um instrumento cirúrgico que passa a permitir ao cirurgião maior destreza ou o aumento da resolução de um equipamento de imagiologia que passa a permitir obter imagens com maior qualidade e, assim, apoiar com maior evidência o diagnóstico. Assim a inovação vai integrando as nossas vidas de uma forma discreta, mas significativa”, acrescenta Pedro Correia Azevedo, especialista em Medicina Interna na Clínica CUF Almada e também membro da CO das jornadas.
Pedro Correia Azevedo, destaca ainda que “um dos maiores desafios da Medicina atual é inovar na relação médico-doente, a par da evolução da tecnologia e para lá do seu uso - as expectativas dos doentes são um fórum muito desafiante”.
'Telemedicina', 'Inteligência artificial e high-tech no apoio à decisão médica', 'Cirurgia robótica e endoscópica', inovação em farmacologia, cirurgia e na relação médico-doente, são algumas das tendências que marcam o sector da Saúde e sobre as quais se vai, ao longo do evento, pensar as suas vantagens, limitações e controvérsias.