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Culto do corpo: Até onde vai o fascínio pelo 'corpo perfeito'?

Ter cuidado com o corpo é fundamental tanto para a saúde como para ter uma vida duradoura. Contudo, o que outrora era uma preocupação 'saudável' é atualmente, e em muitos casos, um problema.

Culto do corpo: Até onde vai o fascínio pelo 'corpo perfeito'?
Notícias ao Minuto

22:00 - 18/09/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Corpo perfeito

A obsessão por um corpo perfeito está a ganhar cada vez mais ênfase nesta nova era do digital, onde o corpo ideal está constantemente presente nas redes sociais. As cirurgias plásticas são uma das formas de obtê-lo, mas também elas podem tornar-se um vício.

Segundo Luiz Toledo, cirurgião plástico, a lipoaspiração e a lipoescultura são os procedimentos estéticos mais procurados, isto porque “permitem alterações significativas na forma do corpo, retirando gorduras localizadas que não saem com dietas e exercícios, e com cicatrizes muito pequenas”. Estas cirurgias são procuradas sobretudo por “pacientes que querem melhorar as mamas (aumento ou diminuição) e o abdómen, principalmente depois da gravidez, no caso das mulheres, ou por pacientes que precisam de cirurgias pós-bariátricas, necessárias após uma grande perda de peso".

É possível melhorar praticamente qualquer zona do corpo onde exista excesso de gordura - abdómen, cintura, costas, pernas, braços ou pescoço. Mas quando é que estas cirurgias estéticas começam a ser em demasia? Para o especialista, “quando o/a paciente perde o senso do que é normal e começa a procurar cirurgias para problemas que mais ninguém vê ou nota”. A obsessão de querer ficar igual aos ditos famosos pode chegar ao extremo, se os médicos continuarem a operar o que o paciente exige. Nestes casos, “é preciso saber dizer que não e tentar convencer o paciente a aceitar a opinião do especialista". 

Por isso, importa também que as cirurgias estéticas sejam realizadas por um bom cirurgião plástico, capaz de perceber e identificar estas situações, que possua formação de especialidade completa e que seja membro das principais sociedades médicas da área, pois “é uma boa indicação de que os problemas, se ocorrerem, serão raros e minimizados e que o cirurgião tem a competência para os resolver”.

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