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Falta de olfato pode ser o primeiro sintoma desta doença degenerativa

Atualmente, os exames para detetar a doença de Alzheimer quase sempre têm a memória como objeto de análise. O problema é que os primeiros sintomas da doença podem manifestar-se até 20 anos antes do seu surgimento, e o diagnóstico precoce ainda é raro.

Falta de olfato pode ser o primeiro sintoma desta doença degenerativa

© iStock

Liliana Lopes Monteiro
09/09/2019 14:30 ‧ há 6 anos por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Olfato

Cientistas da Universidade McGill, no Canadá, estão a estudar formas de detetar o mais cedo possível a doença de Alzheimer de modo a iniciar terapias que tentem atrasar o máximo possível o desenvolvimento da patologia degenerativa da mente. Curiosamente, a falta de sensibilidade do olfato pode ser um dos primeiros indícios de que a pessoa vai ser acometida por essa enfermidade.

O estudo incluiu 300 voluntários com casos de Alzheimer na família, principalmente os pais. A idade média dessas pessoas era de 63 anos, e foi-lhes pedido que identificassem uma série de cheiros, como o de gasolina ou de pastilha elástica. Esses voluntários também eram testados periodicamente com punções lombares para análise do fluido espinhal, que pode mostrar proteínas relacionadas à doença.

Aqueles com maiores dificuldades para identificar os cheiros eram igualmente os que mais apresentavam essas proteínas presentes no corpo, sendo um indício de que ambos os cenários podem estar relacionados. A diminuição da sensibilidade olfativa de portadores de Alzheimer é conhecida pelos cientistas há pelo menos 30 anos, mas normalmente é vista em pacientes que já desenvolveram a doença.

Ainda que não seja uma cura para o Alzheimer, desenvolver métodos que possam fazer diagnósticos ainda mais precoces é uma das metas da medicina moderna. Assim, os sintomas podem ser retardados em pelo menos cinco anos, e a deteção ser feita de maneira cada vez menos invasiva.

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