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Seja idiota. Sete atitudes extremamente grosseiras que o vão beneficiar

Raiva, soberba, narcisismo e arrogância: são características que carregam uma carga extremamente negativa, certo? Mas afinal, e de acordo com a ciência, não é bem assim.

Seja idiota. Sete atitudes extremamente grosseiras que o vão beneficiar

Recentemente cientistas sociais têm tentado identificar como alguns comportamentos considerados rudes podem trazer benefícios para os indivíduos que os apresentam.

Enquanto muitas pessoas tentam espalhar a paz, o amor, a compaixão e a empatia entre os povos, vários estudos mostram que ser um verdadeiro ‘idiota’ pode, sim, ser um traço extremamente bom!

Eis sete comportamentos considerados grosseiros, mas que afinal podem acarretar inúmeros benefícios para si.

1. Recusar-se a pedir desculpa

Quando erramos, é normal que tenhamos a necessidade de pedir desculpa. Geralmente, o sentimento após uma reconciliação é bastante satisfatório. Mas sabia que um estudo publicado no European Journal of Social Psychology diz que as pessoas se sentem ainda melhores quando NÃO pedem desculpa?

Não, não é mentira! O investigador Tyler Okimoto questionou 228 indivíduos sobre os diferentes tipos de delitos que haviam cometido. Desde coisas simples, como insultar alguém no trânsito, até mesmo casos graves, como furtos. Desse total, aqueles que não se desculparam apresentaram um grau maior de satisfação pessoal!

Uma explicação seria de que, ao se justificar com alguém, o indivíduo estaria a ‘inferiorizar-se’ em relação a essa pessoa. Porque tal significa que fica nas mãos do outro decidir se a pessoa é merecedora das desculpas solicitadas – o que tira lhe tira qualquer poder.

2. Ser snob

Uma pesquisa da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, revelou que vendedores snobs de artigos considerados de luxo conseguem vender muito mais ao apresentar esse tipo de comportamento. A possível explicação remete para o facto de que essas pessoas sabem do que estão a falar – pelo menos para quem os estão a ouvir e são leigos no assunto.

3. Dizer palavrões

De acordo com um estudo da Universidade Keele de Psicologia proferir palavrões pode aumentar a resistência à dor. A pesquisa envolveu 67 pessoas que escreveram dois conjuntos de cinco palavras: o primeiro para descrever uma mesa, e o segundo para expressar a frustração de atingir o dedo com um martelo.

Posteriormente, essas pessoas foram divididas em dois grupos para realizar o mesmo teste: primeiro, colocar a mão num balde com água à temperatura ambiente e, logo de seguida, mergulhá-la num balde de água gelada. Nesse momento, o primeiro grupo deveria ler as palavras que usou para descrever a mesa, já o segundo dizer palavrões. A pesquisa mostrou que o segundo grupo demonstrou uma tolerância maior à dor causada pelo congelamento da mão.

4. Reclamar

Todos conhecemos alguém assim: reclama, reclama, reclama e, quando se cansa, reclama ainda mais um pouco. Entretanto, uma pesquisa da Universidade Clemson apurou que reclamar em excesso pode paradoxalmente deixá-lo mais feliz.

O estudo foi comandado pela professora Robin Kowalski e analisou o comportamento de 400 voluntários que responderam a um questionário sobre o seu parceiro ou sobre algum ex. Primeiro, escreveram uma lista das suas reclamações e, depois, descreveram o seu grau de felicidade. Robin descobriu que as pessoas que tinham mais exigências eram as mais felizes.

5. Ser arrogante

O excesso de confiança pode ser benéfico em inúmeros pontos: esse sentimento pode evitar, por exemplo, a depressão, a falta de autoestima e a dúvida. Além disso, um estudo mostra que ser arrogante pode melhorar a perceção que as outras pessoas têm de si. Para elas, a arrogância torna-o mais competente quando exalta as suas qualidades e seus conhecimentos.

Na pesquisa comandada pela Associação Psicológica Norte-Americana, os participantes testaram os seus conhecimentos em geografia – primeiro, individualmente e, depois, em duplas. De seguida, avaliaram as suas próprias habilidades e as do parceiro. O estudo mostrou que as pessoas que melhor se autoavaliavam também eram aquelas mais bem avaliadas pelos seus companheiros.

6. Ter raiva

De acordo com alguns neurocientistas, sentir raiva deixa as pessoas menos stressadas! A raiva aumenta, momentaneamente, a frequência cardíaca, a testosterona e a pressão arterial. Porém, diminuiu a hormona do cortisol, responsável pelo stress, fazendo com que a pessoa relaxe antes de tentar resolver algum problema.

É como diz aquele ditado: “Depois da tempestade, vem a bonança”. Adicionalmente, a raiva pode ajudá-lo a conseguir o que quer das pessoas, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Amsterdão.

7. Ser idiota

A ciência comprova que a maioria das pessoas em situação de liderança possui o ego bastante ‘inchado’. Estes indivíduos são descritos como narcisistas, ou, popularmente, idiotas. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Surrey, no Reino Unido, existem mais executivos de alto nível do que criminosos com o transtorno do narcisismo. Os investigadores apelidam-nos de ‘psicopatas bem-sucedidos’.

Mais ainda, para subir na escada corporativa é necessário ter o dom da manipulação. Normalmente, os antissociais são ótimos em pensar ‘fora da caixa’ e a destacarem-se no mercado de trabalho. Um estudo das Universidades de Stanford, Berkeley e Santa Clara, com 140 pessoas, revelou que os narcisistas também são os melhores CEOs.

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