Gabrielle Moss, do site Bustle, publicou um artigo com um dos temas mais controversos da sociedade: a vontade de não ter filhos.
Embora se trate de uma decisão pessoal (e/ou conjunta), o ‘não querer ter filhos’ é ainda algo muito penalizado pela sociedade, contudo, existem sinais que não deixam dúvidas de que a maternidade e a paternidade não fazem (ou não faziam) parte dos planos.
Um desses sinais, destaca a publicação, é pensar em ter um filho apenas pelo medo de perder as experiências da maternidade e paternidade relatadas pelos pais ou vivenciadas atualmente por pessoas que são próximas (como amigos e primos), mesmo que essas mesmas experiências em nada se assemelhem às que serão vividas pela pessoa em questão.
Querer ser mãe ou pai apenas para agradar ao parceiro é outro sinal comum de que a maternidade/paternidade não faz parte dos planos. A construção de uma família é algo que deve partir da vontade de ambos, e não apenas de uma das partes.
Ter um filho apenas porque as pessoas dizem que se não o tiver irá arrepender-se é outro sinal claro, diz o site, destacando ainda os casos em que a pessoa (ou o casal) não está certo das suas capacidades para criar e educar uma criança, uma dúvida genuína e honesta que está na cabeça de muitas pessoas.
Por fim, para esta a jornalista, um outro indicador de que a pessoa não quer ou não está consciente da decisão de ter um filho é a vontade de ser pai ou mãe apenas pelo receio de não ter qualquer tipo de suporte e apoio na velhice. O medo da solidão é também um dos fatores que leva alguns casais a abraçarem a paternidade sem que essa fosse uma vontade.