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Novo medicamento para cancro da mama aumenta taxa de sobrevivência em 70%

Tratamento é considerado menos tóxico, comparativamente à quimioterapia tradicional.

Novo medicamento para cancro da mama aumenta taxa de sobrevivência em 70%

Foi apresentado um novo fármaco que melhora drasticamente as taxas de sobrevivência de mulheres jovens com a forma mais comum de cancro da mama, revelou um grupo de cientistas, citando os resultados de um teste clínico internacional.

As conclusões, apresentadas na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica em Chicago, indicaram que a adição de um medicamento conhecido como inibidor de ciclinas no tratamento elevou as taxas de sobrevivência a 70% contra 46% das mulheres que receberam o tratamento padrão.

Uma das autoras do estudo, Sara Hurvitz, disse que a pesquisa teve como foco o cancro da mama com recetores hormonais positivos, que representa dois terços de todos os casos da doença entre as mulheres mais jovens e, no passado, era tratado geralmente com terapias que bloqueiam a produção de estrogénio.

“Realmente pode-se obter uma sinergia ou uma resposta melhor, uma eliminação melhor do tumor, ao acrescentar um destes inibidores no ciclo celular”, além da supressão hormonal, disse Hurvitz.

O tratamento é considerado menos tóxico do que a quimioterapia tradicional porque ataca de forma mais seletiva as células cancerígenas, bloqueando a sua capacidade de se multiplicarem.

O ensaio clínico analisou mais de 670 casos e incluiu apenas mulheres com menos de 59 anos, que sofriam de cancro avançado (de fase quatro), para o qual não tinham recebido tratamento de bloqueio hormonal prévio.

“Estas são pacientes que tendem a ser diagnosticadas mais tarde, num estádio posterior da doença porque ainda não existem grandes modalidades de deteção para as mulheres jovens”, afirmou Hurvitz. “É isto que torna a descoberta tão emocionante, porque é uma terapia que afeta muitas pacientes com a doença avançada”, acrescentou.

O oncologista Harold Burstein, do Instituto de Cancro Dana-Farber, em Boston, nos Estados Unidos, e que não participou na pesquisa referida, disse que este é “um estudo importante”, que estabeleceu que o uso de inibidores de ciclinas “traduz-se num benefício significativo para a sobrevivência das mulheres”.

“Esperamos que estes dados permitam o acesso deste produto a mais mulheres em todo o mundo”, acrescentou Burstein.

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