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As 6 piores coisas que pode fazer numa discussão com o seu parceiro

1. Partir para golpes baixos.

As 6 piores coisas que pode fazer numa discussão com o seu parceiro
Notícias ao Minuto

22:10 - 03/06/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Conflitos de casal

Todos os casais têm desentendimentos. Aliás, a ausência de qualquer tipo de discussão pode ser sinal de um relacionamento infeliz, pouco saudável ou com pouca conexão entre as duas pessoas. Quando nenhuma das duas partes tem a energia ou a vontade de resolver as diferenças, isso pode assinalar indiferença e que já se estão a distanciar uma da outra.

Isto dito, existem maneiras produtivas e respeitosas de colocar as coisas em pratos limpos com seu companheiro. E há maneiras improdutivas ou tóxicas de lidar com essas diferenças.

A HuffPost US falou com alguns terapeutas sobre as seis coisas que jamais deve fazer durante uma discussão com o seu companheiro:

1. Partir para golpes baixos

Insultar o outro ou chamar a atenção para as suas inseguranças ou vulnerabilidades durante uma discussão é um golpe baixo. Pode estar com raiva, magoado ou frustrado no momento, mas isso não lhe dá o direito de ter esse tipo de comportamento.

“Se já está há algum tempo com o seu companheiro, deve ter uma ideia de certas coisas a seu respeito que o magoariam muito se fossem mencionadas durante uma discussão”, explicou ao HuffPost o terapeuta conjugal e familiar Gary Brown. “Por exemplo: se sabe que o seu parceiro sofre de ansiedade, seria desnecessariamente doloroso que dissesse algo como ‘vives com medo’ ou ‘és fraco’.

2. Desligar-se no meio de uma discussão

Quando uma pessoa se fecha totalmente ou se desliga no meio de uma discussão, o parceiro sente que lhe ‘puxaram’ o tapete. O conflito continua sem ser resolvido. O parceiro sente-se isolado, confuso e ainda mais frustrado.

“Nos casais heterossexuais, quem se desliga dessa maneira geralmente é o homem, possivelmente por estar a sentir-se fora de controle, por ter medo da sua própria raiva, ou talvez seja uma maneira passiva-agressiva de retaliar”, sugere a terapeuta conjugal e familiar Amy Begel. “Sejam quais forem as motivações inconscientes, essa manobra é injusta e covarde - é uma forma de bullying disfarçado. Isso reduz a outra parte do casal a uma pilha de escombros, emocionalmente falando”.

3. Tentar tomar uma decisão importante no meio de uma discussão

Quando você e o seu companheiro estão no meio de uma discussão acalorada, de certeza que não estão com a clareza de pensamento necessária para tomar decisões importantes. Espere até as coisas acalmarem antes de tentar chegar a um acordo.

“A não ser que esteja numa situação de risco para a sua integridade física, como uma situação de violência doméstica, por exemplo, geralmente é recomendável evitar tomar decisões importantes no calor da discussão, quando as emoções estão a ferver e a capacidade de julgamento está enfraquecida”, diz Brown.

4. Relembrar erros passados ou questões não relacionadas ao tema da discussão, apenas para desviar ou distrair a atenção 

Para que a discussão seja justa, não pode relembrar os erros passados do seu companheiro apenas para tentar ‘ganhar’. Esses incidentes passados muitas vezes são irrelevantes para a discussão atual, contraproducentes e podem deixar o outro ainda mais na defensiva.

“Quando uma das pessoas é ultrassensível, muito ansiosa, cheia de sentimento de culpa ou simplesmente nunca admite estar errada, pode usar vários métodos que visam deixar o outro numa posição defensiva”, diz Begel. “Um desses métodos é apresentar uma lista de todas as falhas e erros do companheiro, relembrar transgressões passadas ou simplesmente mudar de assunto para desviar a atenção do companheiro do tema real da discussão”.

5. Tentar discutir através de mensagens de texto

Mensagens de texto não são de todo ideais quando está a tentar resolver uma discussão, isso porque é muito fácil chegar a uma interpretação errada de uma mensagem escrita.

“Não está a ouvir o tom de voz do seu companheiro, não está lendo sua linguagem corporal, não está a interpretar o que significam as expressões faciais”, explica Brown. “Boa parte de nossa comunicação é não verbal. Quando não está sentado perante a outra pessoa ou, no mínimo, a falar com ela ao telefone, há muita margem para fazer uma interpretação errada daquilo que é dito”.

6. Não ter consciência de linguagem corporal agressiva ou evasiva

Com frequência, durante uma discussão, estamos tão focados sobre o que estamos a dizer que deixamos de prestar atenção ao nosso comportamento não verbal.

“Os sentimentos que são comuns em momentos de conflito – como raiva, frustração e sofrimento emocional – tendem a ser carregados de energia”, explica a terapeuta conjugal e familiar Lynsie Seely.

“Podemos sem querer erguer-nos e esticar-nos para ficar mais altos, bater com o punho sobre a mesa, fazer gestos grandes ou abruptos, invadir o espaço pessoal do outro ou gritar". 

“É muito importante ter consciência de sua postura corporal e de sinais não verbais, especialmente se o seu companheiro tem uma história de relações traumáticas passadas”, alerta Seely.

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