Smartphones serão capazes de detetar Alzheimer 30 anos antes de aparecer

Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, criaram um sistema que recorre a auriculares de realidade virtual, capazes de detetar a doença de Alzheimer 30 anos antes dos primeiros sintomas se manifestarem e esperam transferir essa aplicação para os smartphones nos próximos cinco anos.

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Liliana Lopes Monteiro
24/05/2019 10:00 ‧ 24/05/2019 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Alzheimer

Telemóveis serão capazes de identificar Alzheimer 30 anos antes da doença se manifestar nos indivíduos, garante uma equipa de investigadores britânicos.

A experiência que está a ser realizada atualmente recorre a auriculares de realidade virtual que examinam a capacidade de memória dos utilizadores e o sentido de orientação – sendo que estes dois elementos são os primeiros a afetarem doentes de Alzheimer e de outros tipos de demência.

Os cientistas sublinham que o novo aparelho tem uma taxa de precisão de 90%, comparativamente a 50% dos métodos tradicionais que recorrem sobretudo ao senso comum e conhecimento dos médicos, e a questionários aplicados aos doentes.

Os especialistas acreditam que estes headsets poderão ser ligados a smarthpones e a outros aparelhos eletrónicos como tablets nos próximos cinco anos.

O professor e investigador Dennis Chan da Universidade de Cambridge – que desenvolveu a técnica para examinar 86 pacientes idosos – disse em declarações à publicação britânica The Independent: “não queremos continuar a realizar questionários que simplesmente na maioria dos casos não funcionam”.

“A demência não se pode ‘esconder’ destes testes”

“Este aparelho é capaz de analisar a alteração de comportamentos. O sentido de orientação é normalmente uma das primeiras caraterísticas que é afetada. Começa a escolher rotas alternativas ou a voltar atrás por que se enganou?”.

“Trata-se de um sinal de alarme precoce. E não, não é possível esconder a demência destes testes. Nos próximos cinco anos esperamos conseguir incorporá-los em smartphones”, conclui Dennis Chan.

A doença de Alzheimer afeta 90 mil portugueses, número que deverá duplicar nos próximos 30 anos.

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