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Esquizofrenia: Oito sintomas indicadores da patologia psiquiátrica

A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica grave, crónica e incapacitante, muitas vezes incorretamente descrita como 'desdobramento de personalidade'. Trata-se de uma doença do cérebro que afeta de forma grave o modo de pensar da pessoa, a sua vida emocional e o seu comportamento em geral.

Esquizofrenia: Oito sintomas indicadores da patologia psiquiátrica
Notícias ao Minuto

08:00 - 21/05/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Esquizofrenia

A esquizofrenia atinge cerca de 1% da população e tende a manifestar-se no final da adolescência. Embora não faça distinção entre sexos, raças ou culturas, as populações mais afetadas são as rurais e os grupos sociais com baixo nível socioeconómico e cultural.

O aparecimento da doença é mais precoce em indivíduos do sexo masculino (entre os 15 e os 25 anos) e mais tardio em pessoas do sexo feminino (entre os 25 e os 30 anos). É uma doença que raramente ocorre depois dos 45 anos, segundo informações divulgadas pela rede de hospitais privados CUF

Como se manifesta a Esquizofrenia?

Os sintomas são muito diversos e complexos e, de um modo geral, traduzem uma perda de contacto com a realidade.

Alucinações

As alucinações auditivas, visuais ou olfativas são comuns. O doente esquizofrénico frequentemente está convicto de que os outros conseguem ler os seus pensamentos, controlá-los ou que desejam fazer-lhe mal. Essa convicção aterroriza o paciente que tende a afastar-se ou a ficar muito agitado.

Discurso confuso

O discurso do doente com esquizofrenia muitas vezes não faz sentido e pode ser interrompido subitamente a meio de uma frase. Os pensamentos tendem a ser muito desorganizados.

Alterações dos movimentos

Ocorrem também alterações dos movimentos, podendo o paciente ficar sentado durante horas sem se mover ou falar, ou repetir certos movimentos vezes sem conta.

Porém, noutras ocasiões, o doente parece estar perfeitamente bem. Sendo que alguns sintomas de esquizofrenia são mais vagos e, por isso, difíceis de detetar como, por exemplo:

  • a ausência de prazer nas atividades diárias;
  • a ausência de expressão na voz ou no rosto enquanto o paciente fala;
  • a incapacidade de iniciar e manter as tarefas planeadas;
  • a dificuldade de compreender informação, de tomar decisões ou de se manter concentrado;
  • a incapacidade de usar uma informação imediatamente depois de a ter aprendido.

Quais as causas da esquizofrenia? 

A genética é importante para a esquizofrenia. Embora a doença afete cerca de 1% da população, ela atinge 10% das pessoas que têm um familiar em primeiro grau com esquizofrenia.

Pensa-se que, em muitos casos, é necessária uma interação entre a genética e o meio ambiente para que a doença se possa desenvolver, embora essas interações sejam ainda pouco conhecidas.

Outra causa possível é um desequilíbrio químico a nível cerebral, no que diz respeito aos neurotransmissores dopamina e glutamato. Estas substâncias permitem que diferentes áreas do cérebro comuniquem entre si e, como tal, o seu equilíbrio é fundamental.

Como se trata a esquizofrenia? 

Embora não exista ainda cura para esta doença, o seu prognóstico tem vindo a melhorar. Os novos tratamentos permitem uma vida com mais qualidade e mais autonomia.

O tratamento da esquizofrenia incide na eliminação dos sintomas e passa pela utilização de medicamentos e pela psicoterapia.

Existem diversos medicamentos antipsicóticos disponíveis, devendo o médico psiquiatra selecionar o mais apropriado para cada caso. 

É muito importante nunca interromper ou parar o tratamento sem indicação médica. Adicionalmente, a psicoterapia é útil nos doentes já estabilizados, ajudando-os a reintegrarem-se nas suas atividades diárias.

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