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Seja bem-vindo à Amadora: O QUINTAL traz a aldeia à cidade

Numa rua residencial da Venteira, na Amadora, uma jovem licenciada em Ciências Farmacêuticas decidiu materializar um sonho de família: o de abrir um restaurante. Dois anos depois da abertura, há um novo chef e uma nova carta. O Quintal é a nossa casa fora de casa.

Na zona da Amadora, os restaurantes tradicionais “à travessa” estão um pouco por todo o lado. Noutra vida, O Quintal, que deve o seu nome ao facto de nos anos 60 ter ocupado o espaço de um verdadeiro quintal, era um desses restaurantes. Quando o espaço foi colocado para trespasse, Margarida Breia, jovem de 28 anos licenciada em Ciências Farmacêuticas, viu naquela porta da Rua Bernardim Ribeiro, na Amadora - a rua onde brincou e cresceu - não uma entrada para o País das Maravilhas, mas para a materialização do sonho que sempre a acompanhara: ter um restaurante próprio. Para Margarida, este é um negócio que sempre sentiu ser necessário na cidade. "Aqui as pessoas gostam de estar e esse tipo de restaurantes fazia muita falta.

"Margarida cresceu numa casa tipicamente portuguesa, daquelas a cuja porta os amigos não param de tocar e onde sobre a mesa se acumula comida fumegante. Com o apoio dos pais, transpôs para a sua nova morada na Amadora o que sempre teve em casa. Em dezembro de 2016, abriu as portas do novo Quintal, colocando sobre a mesa não as tradicionais travessas, mas sim petiscos portugueses, alguns especialidades de sua casa, outros mais criativos. Não demorou até que a campainha do número 5B não parasse de tocar.

Clientes, mudei a casa

No início deste ano, a Margarida juntou-se a tempo inteiro, vindo diretamente da cozinha do Sheraton Lisboa, o chef David Coelho, que nos anos anteriores já desempenhara o papel de consultor d’O Quintal. A nova carta entrou em março e tornou-se ainda mais portuguesa, saindo pratos com menos identidade como o Caril de camarão e entrando estrelas da cozinha tradicional como o Arroz de pato e o Bacalhau à Brás, mas também pratos mais sofisticados como o Tártaro de corvina ou o Tataki de novilho. “Motiva-me muito que seja um projeto familiar onde há mais proximidade e onde faço uma cozinha mais simples, sem complexos”, afirma o David.

De forma a que o chef possa dar largas à sua imaginação, há sempre um petisco da semana, por cinco euros, e um prato do dia, com o preço fixo de sete euros, mas desengane-se quem acha que os preços em conta se traduzem numa menor preocupação com a qualidade dos produtos. Às mesas do Quintal chegam queijos de ovelha de Azeitão, requeijão de um pequeno produtor da Serra da Estrela, pão do Senhor Broa, peixe da Peixaria Centenária, fruta da Horta do Bairro ou batata doce da Campos Silvestres. Já o ambiente faz-nos acreditar termos entrado na casa do nosso melhor amigo, um lugar onde não damos pelas horas passar.

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