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Faça o teste: Será que estou a sofrer de depressão?

Um questionário com dez perguntas, desenvolvido pela prestigiada Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, ajuda a detetar os sinais desta doença do foro psiquiátrico, que vai muito além da tristeza profunda.

Faça o teste: Será que estou a sofrer de depressão?

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão aflige 10% da população mundial e infelizmente os números tendem a aumentar exponencialmente nos próximos anos.

Números reais apontam que Portugal é o país da Europa com a taxa de depressão mais elevada e o segundo no mundo, sendo ultrapassado apenas pelos EUA. Ou seja, vinte e três por cento da população portuguesa sofre de um problema de saúde mental; por ano, 400 mil portugueses são diagnosticados com depressão. No ano de 2017 foram prescritos 20 milhões de embalagens de psicofármacos em Portugal, sendo gastos diariamente 600 mil euros neste tipo de medicação.

E a taxa de mortes relacionada a episódios depressivos aumentou 705%.

O problema é tão expressivo que uma equipa de investigadores da Universidade de Harvard, decidiu criar um teste capaz de identificar a depressão nos indivíduos. Ainda assim, o teste não dispensa a avaliação médica, mas pode alertar para os sinais associados à condição, já considerada pela OMS como a “nova epidemia ‘invisível’ do século XXI”.

Teste: Será que estou deprimido?

Responda às questões que se seguem com uma destas opções:

- Nenhuma vez;

- Dois ou três dias;

- Mais de metade dos dias;

- Praticamente todos os dias.

Nas últimas duas semanas, com que frequência se sentiu mal por alguns destes problemas?

1. Pouco interesse ou prazer em fazer as coisas.

2. Sentir-se em baixo, depressivo ou sem esperança.

3. Dificuldades para adormecer, insónias ou dormir demais.

4. Muito cansaço ou falta de energia.

5. Apetite reduzido ou exagerado.

6. Sentir-se mal – considera-se um falhado ou acha que desapontou os seus familiares e amigos.

7. Problemas de concentração para realizar tarefas, ler notícias ou ver televisão.

8. Movimentar-se ou falar muito devagar, a ponto de outras pessoas notarem.

9. Pensar que seria melhor morrer, ou ter vontade de se magoar.

10. Se passou por problemas ou dificuldades, foi extremamente difícil superá-los.

Resultado

Se respondeu “mais da metade dos dias” ou “praticamente todos os dias” para mais de quatro tópicos (ou concorda com o item 9), deverá consultar de imediato um psiquiatra.

Atenção: o teste é apenas um indicativo e não substitui, de maneira alguma, o diagnóstico feito por um médico.

Vários tipos de depressão

Depressão major

A mais abrangente de todas. Os sintomas são tristeza excessiva, perda de interesse e prazer, baixa autoestima, distúrbios de sono…

Depressão sazonal

Surge especificamente em algumas épocas do ano, como no outono e no inverno, quando a temperatura cai bastante.

Depressão distímica

É um quadro de melancolia leve, que nunca melhora. O estado crónico torna o indivíduo extremamente rabugento e pessimista.

Depressão psicótica

O indivíduo costuma manifestar alucinações e delírios. Muitos veem coisas inexistentes e ouvem vozes dentro da própria cabeça.

Depressão atípica

As principais características são aumento do apetite, ganho de peso, sonolência exagerada e sensação de cansaço nos braços e nas pernas.

Depressão mista

Ocorre uma mistura dos sinais depressivos com uma ansiedade intensa. O sujeito fica eufórico e não consegue parar por um minuto.

Depressão melancólica

Pensamentos negativos, ideia constante de morrer, inatividade e tédio exacerbados.

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