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Doença bipolar reduz a expectativa de vida em pelo menos 10 anos

No transtorno bipolar existe uma perda da capacidade do sistema nervoso de regular adequadamente o humor.

Doença bipolar reduz a expectativa de vida em pelo menos 10 anos
Notícias ao Minuto

11:30 - 22/03/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Transtorno

Segundo os psiquiatras Diego Tavares e o consultor Daniel Barros sobre sintomas, diagnóstico e tratamentos, em declarações à Globo, explicam que o humor sofre oscilações dependendo dos estímulos que recebemos no dia a dia. Faz parte da vida estarmos num momento felizes, e noutro tristes, mas tal não pode ser confundido com transtorno bipolar.

Transtorno bipolar

O transtorno bipolar é uma disfunção do funcionamento cerebral. Os danos são sentidos na totalidade do corpo e quem tem a doença sofre com inflamações até no organismo. “Pessoas com transtorno bipolar tem mais probabilidades de sofrer de obesidade, de enfarte do miocárdio, e de pressão arterial elevada, diminuindo a sua expetativa de vida em pelo menos 10 anos”, explica o psiquiatra Rodrigo Bressan.

No transtorno bipolar existe uma perda da capacidade do sistema nervoso de regular adequadamente o humor. Existem dois tipos de bipolaridade:

Tipo 1: é o transtorno de humor mais raro e geralmente tem início antes dos 20 anos. Pode ter poucos episódios de depressão, mas tem episódios de mania bem evidentes, que podem requerer internamento hospitalar. Os episódios de mania podem ser psicóticos. É mais fácil de ser diagnosticado porque a fase maníaca é muito marcante. É uma doença crónica que apresenta episódios de depressão ao longo da vida, mas a pessoa pode ficar durante longos intervalos de tempo sem doença.

Tipo 2: é o segundo transtorno de humor mais comum, só superado pela depressão e em média os primeiros sintomas ocorrem entre os 20 e os 30 anos. Os episódios de ativação são leves (chamados de hipomania) e costumam ser tão subtis que geralmente pensa-se que a pessoa está mais acelerada está mais acelerada porque houve uma melhoria da depressão. Estes indivíduos têm episódios recorrentes de depressão (mais de cinco episódios no ano).

Na fase eufórica dá-se o aumento da libertação de substâncias estimulantes, como a dopamina e glutamato, que ativam o sistema nervoso, deixando todas as áreas cerebrais em estado de alerta. Já na fase depressiva acontece o oposto – diminuindo a libertação de dopamina e glutamato, ‘desligando’ o sistema nervoso.

O tratamento começa com um bom diagnóstico. Os medicamentos usados são estabilizadores do humor, anticonvulsivantes e antipsicóticos.

Transtorno bipolar e depressão

A depressão clássica costuma aparecer de maneira lenta e em intervalos longos. É uma doença que tem cura. Já a depressão do transtorno bipolar, por oscilar com a mania ou hipomania, pode melhorar rapidamente, mas as crises depressivas acontecem em intervalos mais curtos e não têm cura.

De acordo com Daniel Barros, é comum as pessoas confundirem uma pessoa com depressão clássica como tendo transtorno bipolar só porque esta não está ‘triste’ diariamente. Mesmo deprimida, ela pode sentir-se melhor em alguns momentos. Entretanto, quando se sofre de depressão, essa ‘felicidade’ será sempre abaixo do padrão dito normal. Isso não significa que o individuo seja bipolar, mas que o humor continua a ter alguma reação a estímulos positivos.

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