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Só somos completamente adultos a partir desta idade (e não aos 18)

Segundo um neurocientista britânico as pessoas só se “tornam completamente adultas” a partir dos 30 anos – é caso para dizer que sim ‘os 30 são os novos 20’...

Só somos completamente adultos a partir desta idade (e não aos 18)
Notícias ao Minuto

08:17 - 21/03/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Eterna juventude

Afinal, quando começa a vida adulta? Aos 18 anos? Idade em que já pode votar, comprar bebidas alcoólicas, obter crédito ou ser julgado criminalmente – ao que parece não.

Uma equipa de neurocientistas sugere que as pessoas só se tornam "completamente adultas" aos 30 anos.

De acordo com os investigadores, aos 18 anos, o cérebro ainda está a passar por mudanças que podem afetar o comportamento dos jovens, deixando-os, inclusive, mais propensos a desenvolver transtornos mentais.

"Processos que envolvem o aumento da condutividade dos nervos, a construção de redes neurais e a 'poda' de conexões indesejadas começam no útero e continuam por décadas", afirma o jornal britânico The Independent.

Portanto, a idade em que cada um se torna adulto varia.

Fronteira incerta

Peter Jones, professor da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, destaca que essa transição não acontece de um dia para o outro.

"O que estamos a dizer realmente é que ter uma definição clara de quando se passa da infância para a idade adulta parece algo cada vez mais absurdo". 

"É uma transição muito mais subtil que ocorre ao longo de três décadas", explica o académico, que participa de um encontro de neurociências promovido pela Academia de Ciências Médicas de Oxford, no Reino Unido.

Segundo ele, a adoção de uma "linha divisória" é apenas uma questão de "conveniência".

"Eu acho que convém para os sistemas de educação, de saúde e judicial ter essas definições", acrescenta.

Apesar disso, Jones acredita que juízes criminais experientes sabem reconhecer a diferença entre um réu de 19 anos e um criminoso com mais de 30 anos.

"Eu acho que o sistema está a adaptar-se, que as pessoas não gostam [da ideia de] uma lagarta que se transforma numa borboleta", afirmou.

"Não existe uma infância e depois uma vida adulta. As pessoas estão a trilhar um caminho, estão a percorrer uma trajetória, cada uma ao seu próprio ritmo", conclui.

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