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É este o tempo que deve caminhar para reduzir o risco de cancro da mama

Mulheres na pós-menopausa que caminham durante uma hora por dia podem reduzir significamente o risco de sofrerem de cancro da mama, revela um estudo norte-americano.

É este o tempo que deve caminhar para reduzir o risco de cancro da mama
Notícias ao Minuto

15:45 - 19/03/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Doença

A extensa pesquisa, que acompanhou 73 mil mulheres por 17 anos descobriu que andar sete horas por semana diminui os riscos de contrair a doença.

A equipa da Sociedade Norte-Americana do Cancro afirmou que essa foi a primeira vez que a redução de riscos foi especificamente associada à caminhada.

Especialistas britânicos afirmaram que o estudo é uma evidência de que o estilo de vida e o sedentarismo influenciam o risco de desenvolvimento de tumores.

Uma pesquisa recente levada a cabo pela organização beneficente Ramblers revelou que um quarto dos adultos anda mais de uma hora por semana. Manter uma rotina de atividade física regular é um fator conhecido na redução do risco de contrair diversos tipos de cancro.

Passo a passo

Este estudo, publicado no periódico científico Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, acompanhou 73.614 mulheres com idades entre 50 e 74 anos recrutadas pela Sociedade Americana do Cancro entre 1992 e 1993.

As voluntárias responderam a questionários sobre a sua saúde e a respeito de quanto tempo permaneciam ativas e participavam em de atividades como caminhar, nadar e praticavam exercícios aeróbicos. Estas registaram ainda quanto tempo permaneciam sentadas a ver televisão ou a ler.

As mulheres preencheram os mesmos questionários em intervalos de dois anos entre 1997 e 2009.

Andar como única atividade recreacional foi o hábito mencionado por 47% das inquiridas.

Aquelas que andavam ao menos sete horas por semana apresentaram uma redução de 14% no risco de cancro da mama, comparativamente com aquelas que caminhavam somente três ou menos horas por semana.

Alpa Patel, epidemiologista da Sociedade Americana do Cancro em Atlanta, na Georgia, que liderou o estudo, afirmou: "Dado que mais de 60% das mulheres relataram andar diariamente, promover a caminhada como uma atividade saudável de lazer pode ser uma estratégia efetiva para aumentar a atividade física entre as mulheres em fase de pós-menopausa”.

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