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Mamografias 3D garantem uma melhor extração de leite materno

A Unidade de Investigação Clínica da Medela analisou milhares de seios de mães reais que amamentam, para alcançar o primeiro grande avanço dos últimos 50 anos neste campo, com um duplo objetivo: conferir maior comodidade, flexibilidade e independência às mães e melhores resultados no processo de amamentação

Mamografias 3D garantem uma melhor extração de leite materno
Notícias ao Minuto

17:00 - 15/03/19 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Amamentação

Existem seios de diferentes formas e tamanhos, mas não há dois iguais. Cada seio é único: é como as impressões digitais. Assim o demonstrou a Medela, a empresa suíça que se empenha em compreender as necessidades das mães e o comportamento dos bebés, com a criação e análise da primeira base de dados do mundo de mamografias 3D que incorpora milhões de seios de mães reais que amamentam.

A modelagem destas mamografias tornou possível o primeiro grande avanço nos últimos 50 anos em tecnologia de funis de amamentação – o dispositivo que as mães colocam na mama para extrair o leite materno -: a personalização do processo, adaptando-se a cada contorno específico da mama e as exigências do estilo de vida particular de cada mãe.

Como resultado melhorou-se a comodidade no processo de extração, uma vez que as mães podem escolher o lugar e a posição em que estejam mais relaxadas, e a sua eficácia, já que se consegue cerca de 11% mais de volume de leite materno em cada sessão de extração. A mãe sentir-se relaxada e cómoda favorece o fluxo de leite enquanto o stress e o desconforto podem dificultar a produção de oxitocina, uma hormona essencial para a libertação do leite materno1.

Um círculo para milhões de seios não circulares

O funil de amamentação é constituído por duas partes principais: a parte angular larga, denominada cone que se coloca na mama, e o túnel, que permite ao mamilo avançar e recuar, enquanto o leite se extrai mediante a técnica de vácuo.

Até agora, os funis de amamentação têm sido um círculo perfeito, criado num tamanho único, embora o trabalho de investigação realizado, durante os últimos anos, pela Unidade de Investigação Clínica da Medela tenha permitido desenvolver um novo modelo de funil que se adapta a todas as formas e tamanhos possíveis de mama.

“O círculo perfeito não existe na natureza”, explica a médica Danielle Prime, investigadora associada de amamentação no Departamento de Investigação Médica da Medela. “Embora o funil circular tenha funcionado bem durante décadas, não se parece a nenhum dos seios que encontrei nas minhas investigações”, acrescenta.

Os investigadores da Medela comprovaram que, para criarem um vácuo perfeito, algumas mulheres tinham de pressionar o rebordo duro do funil existente até agora contra o tecido mamário. Mesmo utilizando cinco tamanhos diferentes de túneis – para acomodar os distintos tamanhos de mamilos – constataram a disparidade existente entre a forma circular do cone, o seu ângulo de abertura (90º) e a forma do seio. “Estava claro que não era a forma ideal para muitas mulheres. Por isso começámos a ponderar a possibilidade de que uma forma e um ângulo diferentes pudessem permitir um processo confortável e talvez mais eficaz”, afirma Prime. “A nossa teoria era de que até a ligeira pressão do rebordo do funil contra o seio poderia estar a abrandar o fluxo do leite pelos ductos lactiferos”, que são os responsáveis por levar o leite até ao mamilo.

44 tipos de seio formam a primeira base de dados em 3D de mamas lactantes

Há mais de vinte anos que a Medela estabeleceu um modelo de parcerias, a longo prazo, com investigadores de referência mundial no campo do aleitamento materno. Entre estas colaborações destaca-se a que mantém, desde 1996, com a Universidade da Austrália Ocidental (The University of Western Australia, UWA pelas siglas em inglês).

Fruto desta colaboração, os investigadores da Medela tiveram acesso a milhões de seios reais de todas as formas e tamanhos possíveis. Utilizando um software de modelagem, foram calculando e experimentando com ângulos distintos, para simular o ajuste de cada nova forma experimental de funil, em cada um dos seios lactantes da base de dados, compilada em 44 tipos distintos.

“Simulámos uma imensa variedade de ângulos e formas e, no final, o ângulo de 105° adaptou-se perfeitamente ao contorno da mama. Havia contacto com toda a superfície do funil, o que implicava ausência de pontos de pressão ou compressão no seio”, explica a Drª. Prime. “A forma oval também permitiu que as mães variassem a posição do funil até encontrarem o ajuste perfeito”, acrescenta a investigadora da Medela. “Uma mesma mãe pode querer experimentar uma posição diferente em cada sessão de extração, já que o contorno da mama varia em função de quão cheia ela está”. Para facilitar essa flexibilidade e comodidade das mães, o novo funil oval roda a 360º.

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