As células epiteliais do ovário são as responsáveis pela formação da camada externa que recobre a glândula. No seu estado normal, estas células crescem e dividem-se em novas células, que são formadas à medida que vão sendo necessárias, este processo chama-se regeneração celular.
Quando as células do ovário normais envelhecem ou são danificadas, morrem naturalmente. Já quando as células perdem este mecanismo de controlo e sofrem alterações no seu ADN, transformam-se em células cancerígenas, que não morrem quando envelhecem ou se danificam, e produzem novas células que não são necessárias de forma descontrolada, resultando na formação de um cancro - de acordo com informações divulgadas pela rede de hospitais privados CUF.
O diagnóstico precoce é extremamente importante, considerando que se o tumor for detetado precocemente cerca de 90% das mulheres sobrevivem durante cinco ou mais anos.
Eis os principais sintomas de cancro do ovário:
• Sensação constante de inchaço;
• Estômago inchado;
• Desconforto na zona do estômago ou na área pélvica;
• Sentir-se cheio rapidamente às refeições e perda de apetite;
• Necessidade de urinar constante;
• Náuseas ou indigestão frequente;
• Dor durante o ato sexual;
• Alterações nos movimentos intestinais;
• Dores nas costas;
• Sangramento vaginal, sobretudo quando ocorre após a menopausa;
• Cansaço crónico.
Se estiver a experienciar um ou mais destes sintomas deverá consultar de imediato um médico.
Sobretudo se tiver mais de 50 anos e tiver um historial genético de cancro do ovário.