Adicionalmente, os cientistas apuraram que os descendentes desses vermes eram mais saudáveis do que o habitual.
Os investigadores revelaram que para efeitos daquela pesquisa um gene denominado DAF-2 foi ‘desligado’ ou neutralizado em vermes adultos que consequentemente viveram o equivalente de 200 anos humanos, conseguindo ainda assim reproduzirem-se normalmente.
O DAF-2 também ajuda a controlar o processo de envelhecimento dos seres humanos, segundo os mesmos cientistas.
Alexei Maklakov, da Universidade de East Anglia, afirmou que através da realização de mais pesquisas e experiências a humanidade “poderá permanecer jovem por mais tempo”, neutralizando aquele gene numa idade mais avançada.
“Entender como e porquê envelhecemos é fundamental para melhorar a qualidade de vida e consequentemente a longevidade dos indivíduos e da sociedade em geral”, disse Maklakov.
“Frequentemente pensa-se que envelhecemos devido a uma acumulação lenta de células danificadas e sem reparação no organismo – e que envelhecer é o resultado de transações de energia entre crescimento, reprodução e sobrevivência”.
“Mas agora sabemos que modificar a função de certos genes na idade adulta pode aumentar a longevidade sem um custo reprodutivo”, concluiu o académico.