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Dieta do jejum intermitente aumenta risco de doença comum em Portugal

O famoso programa alimentar 5:2 pode provocar sérios problemas de saúde em indivíduos saudáveis.

Dieta do jejum intermitente aumenta risco de doença comum em Portugal

Um estudo brasileiro, conduzido por investigadores da Universidade de São Paulo, e divulgado pela revista Exame, apurou um novo efeito secundário e nada benéfico do jejum intermitente, também conhecido como dieta 5:2.

Apresentada recentemente no encontro anual da European Society of Endocrinology, a pesquisa apontou que os adeptos da dieta têm um maior risco maior de desenvolver diabetes, embora a o programa alimentar seja comprovadamente eficaz para perda de peso.

O levantamento analisou os efeitos do jejum em ratos adultos durante três meses e comprovou que a restrição alimentar pode afetar o pâncreas e prejudicar a produção de insulina, que, consequentemente, pode levar ao desenvolvimento da diabetes.

De acordo com Ana Bonassa, investigadora da USP e líder do estudo, esta é a primeira pesquisa que mostra que, apesar da perda de peso, dietas baseadas em jejum podem realmente causar sérios problemas de saúde em indivíduos saudáveis.

Benefícios do jejum

Em contrapartida, um estudo realizado por investigadores da Universidade de Surrey, no Reino Unido, apontou que o jejum intermitente pode trazer benefícios reais para a saúde que vão além da perda de peso.

Publicada no British Journal of Nutrition, a pesquisa contou com a participação 27 pessoas com excesso de peso que, durante dois meses, se submeteram à dieta 5:2.

Ao mesmo tempo que o grupo seguia a dieta do jejum, que consiste em se alimentar normalmente durante cinco dias e nos outros dois reduzir para 600 a quantidade de calorias ingeridas, outro grupo foi orientado a reduzir a quantidade de calorias diárias – mulheres passaram a consumir 1.400 calorias e homens 1.900.

A ideia inicial do estudo era analisar como o jejum intermitente poderia alterar a capacidade do organismo metabolizar gorduras e açúcares no sangue. Em 59 dias, o grupo que seguiu o jejum perdeu pelo menos 5% de peso e diminui em 9% os índices da pressão arterial.

Já os voluntários que seguiram a dieta com menos calorias diárias necessitaram de 73 dias para perder 5% do peso e viram a pressão arterial descer para apenas 2% no final de todo o processo.

Outra descoberta feita pelos investigadores tem a ver com a diminuição das taxas de gordura no sangue, que reduziram mais rapidamente nos participantes que seguiram a dieta 5:2 em relação aos voluntários que fizeram a outra dieta.

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