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O leitor perguntou: Afinal, a cafeína melhora a memória?

De acordo com vários estudos, a resposta é sim e sim tem licença para beber mais um café!

O leitor perguntou: Afinal, a cafeína melhora a memória?
Notícias ao Minuto

16:00 - 13/02/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Café

Há muito que a cafeína é conhecida por conferir uma série de benefícios para a saúde do organismo e bem estar geral de quem a consome.

Porém, a sua influência sobre a capacidade humana de armazenar e recuperar informações nunca foi devidamente explorada, mas um novo estudo aborda essa lacuna, provando que a cafeína pode ajudar-nos a recordar algumas memórias – e esse efeito benéfico dura pelo menos 24 horas.

A cafeína é considerada um estímulo cognitivo devido às suas propriedades estimulantes. Embora os efeitos sejam subtis, é ainda conhecida por melhorar o humor e o desempenho mental e físico.

Estudos também têm demonstrado que, em conjunto com a L-teanina (um aminoácido comum encontrado no chá verde) pode dar um certo impulso à memória. Porém, antes desta nova pesquisa, que foi conduzida por pesquisadores da Universidade de Johns Hopkins e da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, não se sabia se a cafeína tinha um efeito de aumento da memória de longo prazo nos seres humanos.

Para efeitos daquela pesquisa, os investigadores instruiram um grupo de voluntários que não comiam ou bebiam frequentemente produtos com cafeína, para que tomassem um comprimido de 200 mg (equivalente a uma xícara de café forte) ou um placebo.

Os voluntários foram convidados a observar uma série de imagens, mas curiosamente, não tomaram os comprimidos antes, mas cinco minutos depois da sessão de estudo. No dia seguinte, os dois grupos foram testados para ver quanta informação haviam retido.

O teste, uma tarefa de discriminação comportamental, incluiu imagens do dia anterior, mas também algumas que foram ligeiramente alteradas, além de novas imagens.

Os resultados mostraram que os membros do grupo da cafeína foram capazes de identificar corretamente as imagens como sendo semelhantes às imagens vistas anteriormente ao invés de apenas dizerem que eram idênticas. Foi um efeito que durou pelo menos 24 horas. Essa capacidade – chamada de separação-padrão – permite-nos reconhecer as diferenças entre dois objetos ou situações semelhantes, mas não idênticos.

“Sempre soubemos que a cafeína tem efeitos de aumento cognitivo, mas os seus efeitos específicos sobre o reforço de memórias e torná-lo resistente ao esquecimento nunca foi examinado detalhadamente em humanos“, disse Michael Yassa, um dos principais autores da pesquisa.

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