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Bom dia! Madrugadores correm menor risco de sofrer com esta doença mental

Pessoas mais predispostas a acordar cedo compartilham genes que melhoram sua saúde mental e evitam a incidência de doenças do foro psicológico, como a depressão.

Bom dia! Madrugadores correm menor risco de sofrer com esta doença mental
Notícias ao Minuto

08:00 - 16/02/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Mente sã

Um novo estudo, publicado no periódico científico Nature Communications, revela que aqueles que estão geneticamente programados para acordar cedo têm um menor risco de sofrer de doenças mentais, tais como depressão ou esquizofrenia. Adicionalmente, a pesquisa sugere que apresentam níveis mais elevados de bem-estar e de felicidade.

Há muito que se sabia que a genética de cada indivíduo o condiciona para ser mais diurno ou noturno.

E agora, uma nova pesquisa que analisou o genoma de 697.828 pessoas, conclui que há pelo menos 351 genes que predispõem uma pessoa a ser ‘coruja’ ou ‘cotovia’ (adepta da noite ou do dia, respetivamente), centenas mais do que os 24 que eram previamente conhecidos. Ao determinar quais variantes genéticas compartilham os madrugadores, os investigadores estabeleceram uma relação de causa e efeito entre ser madrugador e desfrutar de uma melhor saúde mental.

A equipa de pesquisa internacional liderada por biólogos da Universidade de Exeter, no Reino Unido, analisou os genomas de cidadãos britânicos reunidos no banco de dados de pesquisa UK Biobank e também dados da empresa privada norte-americana 23andMe, que vende testes pessoais de genética. Cada participante havia indicado previamente aos cientistas o seu padrão de sono. Adicionalmente, os cientistas estavam à procura de uma medida mais objetiva do cronotipo, de modo que incluíram na análise dados de 85.760 pessoas cujas horas de sono foram monitorizadas através do uso de uma pulseira de atividade.

O estudo confirma que aqueles que estavam geneticamente predispostos para serem ‘cotovias’ adormeciam em média 25 minutos mais cedo do que as corujas.

Os investigadores obtiveram essa medida ao comparar os 5% de pessoas que tinham mais genes madrugadores no seu ADN com os 5% que tinham menos. A diferença de horário entre um extremo do espetro e o outro parece modesta, mas é estatisticamente significativa. Não houve diferenças, no entanto, na duração ou na qualidade do sono.

Embora os indivíduos matinais admitam ter melhor bem-estar em geral e de ter sido detetado que sofrem de menos casos de depressão e esquizofrenia, os investigadores não encontraram evidências de que ser madrugador proteja contra outras doenças, tais como a diabetes ou obesidade. “Tal foi um pouco surpreendente”, diz o biólogo Samuel Jones, da Universidade de Exeter, um dos autores do estudo. “Muitas pesquisas constataram que as ‘corujas’ têm uma pior regulação metabólica e talvez igualmente um maior risco de diabetes e obesidade. Mas esses estudos tendem a ser de correlação; ao usar a genética, é possível inferir a causa e o efeito”.

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