Nove mulheres morrem com cancro da mama raro devido a implantes
O cancro raro foi associado a implantes com uma superfície texturizada.
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Lifestyle Doença
Um novo tipo de cancro associado à colocação de implantes mamários foi diagnosticado a mais mulheres, de acordo com declarações proferidas pela Agência de Produtos Alimentícios e Farmacêuticos dos EUA (FDA).
A agência declara que o número de casos de mulheres diagnosticadas com um linfoma anaplástico de células de grande dimensão (BIA-ALCL) nos Estados Unidos aumentou para 457, dos 414 casos conhecidos anteriormente.
Nove mulheres já morreram devido à rara forma de cancro que afeta o sistema imunitário, um risco conhecido associado à colocação de implantes mamários que foi inicialmente reportado pela FDA em 2011.
Enquanto que o linfoma de crescimento lento não se trata de cancro da mama, forma-se ao redor dos implantes. Os oficiais de saúde explicaram ainda que o linfoma apresenta uma maior probabilidade de ocorrer em mulheres que colocaram implantes texturizados ou rugosos, ao invés de implantes com um revestimento liso.
Os implantes texturizados, que apresentam um exterior mais áspero são feitos com o intuito de aderirem com maior facilidade ao tecido que os rodeia, e são tipicamente utilizados em casos em que o paciente e o cirurgião não desejam que o implante se mova na bolsa mamária.
Tipicamente o tratamento envolve a remoção do implante e a cápsula cicatrizada que a envolve. Em algumas pacientes, é ainda necessária a realização de terapias de quimioterapia e de radiação, segundo a FDA.
Estima-se que por ano, em todo o mundo, 1,5 milhões de pacientes coloquem implantes mamários.
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