Cientistas desenvolvem novo tratamento para clamídia sem antibióticos
Ao contrário de tratamentos tradicionais, a nova terapia não requer a toma de antibióticos – algo que a comunidade médica celebra, devido à cada vez maior resistência do organismo humano a esses fármacos.
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Lifestyle DSTs
Trata-de da doença sexualmente transmissível (DST) mais comum em todo o mundo, e agora os cientistas descobriram um novo método para tratar a condição que afeta milhões.
Contrariamente aos tratamentos convencionais, a nova terapia não recorre ao uso de antibióticos, o que constitui ótimas notícias dado o aumento de resistência àquelas drogas.
Ao invés, o tratamento, que foi desenvolvido por uma equipa de investigadores da Universidade de Waterloo, no Reino Unido, é empregado através de nanotecnologia.
O professor Emmanuel Ho, que conduziu o estudo, disse em declarações ao Mirror Online: “À medida que a resistência aos antibióticos aumenta, os indivíduos podem contrair infeções de Clamídia intratáveis através de terapias convencionais, o que por sua vez pousa um desafio para a saúde pública”.
“Quando não é tratada e permanece no organismo por um longo período de tempo pode provocar infertilidade e outros problemas de saúde, daí ser tão importante encontrar novos métodos para lidar com a patologia”.
O tratamento funciona prevenindo que a maioria das bactérias da Clamídia entrem nas células do trato genital e destruindo qualquer bactéria que consiga ainda assim penetrar na parede da célula.
Apesar de ainda não se saber ao certo quando o novo tratamento será oferecido, trata-se de um começo promissor.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a resistência das DSTs a antibióticos tem crescido vertiginosa e perigosamente em anos recentes, reduzindo dessa forma as opções de tratamento.
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