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Contrair gripe pode “aumentar em 40% risco de sofrer AVC fatal”

Os indivíduos apresentam um maior risco de rompimento das artérias localizadas no pescoço nos primeiros 30 dias após estarem doentes.

Contrair gripe pode “aumentar em 40% risco de sofrer AVC fatal”
Notícias ao Minuto

09:00 - 31/01/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Doença

Contrair gripe pode aumentar significativamente o risco de ocorrência de enfartes fatais e provocar o rompimento das artérias presentes no pescoço, revelam dois novos estudos.

O primeiro, apurou que ter gripe eleva as probabilidades de sofrer um AVC em cerca 40%, nos 15 dias seguintes.

Risco esse que pode perdurar até um ano após o individuo ter inicialmente contraído o vírus.

A pesquisa conduzida pela médica Amelia Boehme, da instituição de ensino superior Vagelos College of Physicians and Surgeons, na Universidade da Columbia, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, examinou os dados de cerca de 31 mil pacientes que haviam sofrido um acidente vascular cerebral isquémico em 2014.

Os pacientes tinham em média 71,9 anos e incluíam tanto homens como mulheres.

Posteriormente, os cientistas compararam a ‘janela de oportunidade’ de cada doente – o tempo que antecedeu o AVC – até à janela de oportunidade para uma série de períodos de controlo usando as mesmas datas dos dois anos anteriores.

A gripe apresenta os mesmos riscos devastadores independentemente da idade, género ou raça.

“Esperávamos ver diferenças entre a associação gripe-AVC entre áreas rurais e urbanas”, disse Boehme.

“Ao invés, constatámos que a causalidade entre gripe e acidentes vasculares cerebrais era semelhante entre quem vive no campo ou na cidade, tal como para homens e mulheres, e independentemente da raça”.

Apesar dos cientistas ainda não terem conseguido estabelecer uma conclusão definitiva sobre o porquê de tal acontecer, suspeitam que a gripe provoque a inflamação dos tecidos e do organismo, deixando os doentes mais vulneráveis a ataques.

Um segundo estudo realizado pela mesma instituição concluiu que os indivíduos apresentam chances mais elevadas de rompimento das artérias do pescoço no primeiro mês após terem contraído gripe.

Estima-se que tal seja a principal causa de acidentes vasculares cerebrais isquémicos em pessoas entre os 15 e os 45 anos.

Para efeitos desta pesquisa, os cientistas reviram 3,861 casos de dissecação de artérias cervicais registados no Departamento de Saúde Estadual do Estado de Nova Iorque.

E apuraram, 1,849 casos de gripe três anos antes de ocorrência de rompimento das artérias no pescoço.

Os pacientes apresentavam uma maior probabilidade de terem sofrido de gripe nos 30 dias que antecederam o rompimento dos vasos, comparativamente à mesma altura um a dois anos antes.

“Os nossos resultados sugerem que o risco de dissecação se dissipa ao longo do tempo”, referiu a autora do segundo estudo, Madeleine Hunter.

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