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Seis causas inusitadas para o aparecimento de infeções urinárias

Intestino travado, pedras nos rins e obesidade são alguns dos fatores que podem provocar episódios recorrentes da condição. Esteja atento e entenda se algo mais grave se passa...

Seis causas inusitadas para o aparecimento de infeções urinárias
Notícias ao Minuto

08:00 - 30/01/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Urina

As diferenças entre a anatomia feminina e masculina vão além dos traços físicos mais aparentes.

O canal da uretra, por onde é expelida a urina perfaz uma dessas distinções. Enquanto na ala feminina essa via de saída mede cerca de cinco centímetros, entre os homens atinge a incrível marca dos 22 centímetros.

A consequência desta discrepância não é de todo vantajosa para as mulheres. Isto porque, nelas, bactérias intrusas têm um caminho muito mais curto a percorrer até alcançar a bexiga. E quando chegam ao órgão, regra geral provocam danos.

Daí a vontade de urinar mais intensa, a sensação de dor e o facto da urina às vezes surgir acompanhada de sangue. Trata-se de uma cistite, ou infecção urinária, que acomete de 20 a 30% da população feminina em alguma fase da vida.

1. Obesidade

O vínculo é indireto, mas existe. A gordura abdominal excessiva pode dificultar a perfeita higiene da região genital após urinar e cria o cenário perfeito para a propagação de bactérias.

Mas atenção: a limpeza em excesso também não é boa. “Isso altera a flora vaginal, resultando na expulsão de bactérias protetoras”, esclarece Wladimir Alfer Júnior, urologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, no Brasil.

2. Reter a vontade de urinar

Quando o xixi permanece na bexiga por muito tempo cria o ambiente perfeito para a proliferação de bactérias más. “Urinar funciona como uma lavagem contínua”, informa o ginecologista José Geraldo Lopes Ramos, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no Brasil.

3. Diabetes

Qualquer condição que comprometa as defesas do organismo, predispõe à infeção urinária. É o caso do diabetes e do VIH. “O nosso corpo não consegue defender-se eficazmente das bactérias”, justifica Rodolfo Borges dos Reis, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

4. Prisão de ventre

As bactérias do trato gastrointestinal, retidas e estagnadas, têm facilidade em migrar para a uretra, contaminando-a. “A culpada pela maioria dos episódios de cistite atende pelo nome de Escherichia coli. Trata-se de uma bactéria que vive no intestino, onde geralmente não cria problemas. Mas, quando passa para a área da vagina, compete com micro-organismos que vivem naturalmente ali”, descreve Milton Skaff, da Beneficência Portuguesa.

5. Preservativo

Não se trata de modo algum de uma desculpa para evitar usar proteção durante o ato sexual. Jamais. O único contratempo é que os espermicidas – substâncias responsáveis por matar os espermatozoides – modificam a flora vaginal, deixando as mulheres mais suscetíveis à ação maléfica das bactérias.

A solução consiste em usar preservativos sem o tal espermicida ou que contenham a substância na parte interna, para que o gel fique em contacto apenas com o pénis.

6. Cálculo renal

“Em certos casos, as pedras que se formam nos rins são ocasionadas por uma bactéria que interfere na acidez da urina, facilitando o depósito de sais”, explica Fernando Almeida, chefe do Setor de Urologia Feminina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O problema? O risco de esse micróbio também provocar a temida cistite.

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