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Atenção. Poluição atmosférica potencia 16 vezes mais aumento deste cancro

A poluição desempenha um papel significativo no aparecimento do cancro da mama, indica um novo estudo.

Atenção. Poluição atmosférica potencia 16 vezes mais aumento deste cancro

Há uma hipótese em 10 mil que seis mulheres que trabalhem numa área altamente poluída contraiam cancro da mama, num período de três anos uma da outra, devido a uma coincidência.

Por outras palavras, a poluição desempenha um papel significativo no aparecimento daquele tumor.

É esta a conclusão de uma equipa de cientistas escoceses que estudaram mulheres seis que trabalhavam perto de estradas extremamente movimentadas.

Os cientistas acreditam que os tumores terão sido provocados por fumos de escape.

Os cancros eram todos semelhantes e sucessivos uns aos outros.

Os cientistas focaram-se numa mulher em particular que trabalhava numa ponte que liga a fronteira dos Estados Unidos com o Canadá, sendo esta a fronteira comercial mais movimentada da América do Norte.

Todos os dias 12 mil camiões e 15 mil carros passam naquela portagem.

Assumindo que o volume de tráfego foi o mesmo durante os 20 anos que aquela mulher lá trabalhou, 40 horas por semana, estima-se que a doente tenha sido exposta ao fumo de mais de 46,8 milhões de veículos.

Os médicos Michael Gilbertson e Jim Brophy, da Universidade de Stirling, afirmam que os genes BRCA1 e BRCA2, cujo funcionamento impede o crescimento de tumores, são destruídos pelos fumos de escape.

Trabalhar na portagem daquela ponte aumenta assim o risco de incidência de cancro da mama 16 vezes mais do que a média.

Gilbertson acrescentou, em declarações à revista TIME: “Esta pesquisa é indicadora do papel da poluição provocada pelo trânsito no aumento de desenvolvimento de tumores mamários na população”.

Estima-se que cerca de um em cada 400 mulheres herde ainda uma mutação no gene BRCA enfrentando assim um risco maior de virem a sofrer de cancro da mama.

Entre os casos mediáticos, destaca-se a atriz Angelina Jolie que herdou um gene BRCA defeituoso e optou por realizar uma mastectomia dupla.

Os investigadores de Stirling salientam que os químicos que advém dos gases de escape podem impedir o funcionamento desses genes, que perdem assim o seu efeito protetor.

Este estudo confirmou que os genes BRCA das seis mulheres em questão estavam ‘desativados’.

Em todas as doentes os cancros começaram numa idade precoce, enquanto que geralmente o cancro da mama surge após os 65 anos de idade.

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