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Contra a 'Lei do Papa': Pílula pode ser tomada todos os dias, sem parar

A pílula contracetiva pode ser tomada diariamente e sem interrupções, revela o Sistema de Saúde Nacional Britânico (NHS).

Contra a 'Lei do Papa': Pílula pode ser tomada todos os dias, sem parar
Notícias ao Minuto

14:30 - 24/01/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle 'LEI DO PAPA'

A notícia surpreendente chega após os cientistas rejeitarem finalmente o intervalo histórico de sete dias originalmente colocado em vigor para apaziguar a Igreja Católica.

Os cientistas garantem que a pílula contracetiva pode ser tomada durante todos os dias do ano e sem paragens.

A Faculdade de Saúde Sexual e Reprodutiva (The Faculty of Sexual and Reproductive Healthcare – FSRH) garante que não há qualquer benefício associado a parar de tomar aquele fármaco por sete dias.

Aliás, os especialistas dizem que tomar a pílula continuamente previne mais eficazmente a ocorrência de gravidezes indesejadas.

O FSRH é um organismo britânico que estabelece as diretrizes nacionais para a prescrição segura de contracetivos.

“O ginecologista John Rock estabeleceu o intervalo de sete dias porque esperava que o Papa aceitasse a pílula e a tornasse assim aceitável para que as mulheres católicas a tomassem”, disse o professor John Guillebaud em declarações ao The Telegraph.

Manter o Papa feliz

“Rock pensou na altura que se a toma da pílula se assemelhasse ao ciclo natural que o Papa aceitaria o fármaco”. “Quando a campanha que promoveu para que o medicamento fosse aceite pelo Papa falou, o médico abandonou a fé católica, religião que fazia parte da sua vida desde o nascimento”.

Rock foi um obstetra e ginecologista norte-americano conhecido sobretudo pelo seu papel no desenvolvimento da primeira pílula contracetiva.

O professor Guillebaud descartou a forma standard como a pílula anticoncecional tem sido tomada nos passados 60 anos num ensaio científico publicado no ano passado.

A médica Diana Mansour, Vice Presidente da FSRH, disse: "As diretrizes sugerem que ao optar por tomar a pílula sem intervalos – ou encurtando esse intervalo para quatro dias – é possível reduzir o risco de gravidez, sem riscos para a saúde”.

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