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Dorme menos de seis horas? Cuidado com esta doença vascular crónica

Um estudo divulgado no inicio da semana promete tirar ainda mais o sono de quem já dorme pouco. De acordo com os investigadores, quem dorme menos de seis horas por noite tem maior risco de sofrer de aterosclerose, comparativamente aqueles que dormem entre sete a oito horas por noite.

Dorme menos de seis horas? Cuidado com esta doença vascular crónica
Notícias ao Minuto

11:30 - 16/01/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Bomba

A aterosclerose carateriza-se pela acumulação de placas nas artérias do organismo.

A nova pesquisa foi publicada no periódico científico Journal of American College of Cardiology.

A doença vascular crónica e progressiva, que geralmente aparece em adultos e idosos, a aterosclerose é uma inflamação da camada mais interna das artérias, também chamada de túnica íntima - justamente a parte que está em contato direto com o sangue. Essa inflamação ocorre como consequência da acumulação e oxidação de lipoproteínas nas paredes arteriais.

"Trata-se do primeiro estudo a mostrar que o sono objetivamente medido é independentemente associado à aterosclerose em todo o corpo, não apenas no coração", afirma o professor e nutricionista José Ordovás, investigadore do Centro Nacional de Investigações Cardiovasculares Carlos III, de Madrid, em Espanha e diretor de nutrição do Centro de Pesquisa de Nutrição Humana Jean Mayer USDA Envelhecimento na Universidade Tufts, em Massachussetts, nos Estados Unidos.

O especialista lembra que estudos anteriores já haviam demonstrado que a falta de sono aumenta o risco de incidência de doenças cardiovasculares, bem como favorecem os fatores de risco para problemas cardíacos.

Considerados os fatores de risco tradicionais para doenças cardíacas, o estudo mostrou que os que dormem menos de seis horas têm 27% mais chance de ter aterosclerose em todo o corpo do que aqueles que dormem entre sete a oito horas. E aqueles que têm um sono de má qualidade estão 34% mais propensos a ter a doença em comparação aos que dormem bem.

"É importante destacar isso: um sono mais curto, porém de boa qualidade, pode superar os efeitos prejudiciais da sua menor extensão", comenta o cardiologista Valentin Fuster, diretor-geral do Centro Nacional de Investigações Cardiovasculares Carlos III e editor-chefe do Journal of American College of Cardiology.

"Há duas coisas que costumamos fazer todos os dias: comer e dormir. Há muitos anos que concluímos que há sim uma relação causa efeito entre boa nutrição e saúde cardiovascular; no entanto, não temos tantos conhecimentos relativamente à relação entre o sono e a saúde cardiovascular", acrescenta Ordovás.

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