As resoluções de ano novo prendem-se, na sua maioria, com alterações de estilos de vida e 2019 não será excepção. É neste sentido que, inspirando-se em práticas asiáticas ancestrais, o Museu do Oriente desenvolveu um programa de actividades regulares que permitem exercitar corpo, mente e alma, ao longo de todo o ano.

Com início nos primeiros dias do 2019, a 2 de janeiro, as aulas de ioga, com a duração de uma hora, entre as 13h e as 14h, realizam-se em duas modalidades: todos os sábados ou em dias úteis, podendo ser escolhida a opção de frequentar até três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas-feiras. Para quem ainda não se quer comprometer, pode sempre experimentar uma aula por 10 euros.

Organizadas em colaboração com a Federação Portuguesa de Ioga, estas aulas têm como objectivo promover o conhecimento do próprio corpo, mente, espírito e energias que actuam sobre eles, ou seja, compreender o desenvolvimento integral do ser, baseando-se numa atitude e práticas centradas na experiência e não na crença.

Também a partir da primeira semana de janeiro, todas as sextas-feiras às 18h, realizam-se aulas gratuitas de ioga, com Sneh Kapoor, numa iniciativa da Embaixada da Índia. Licenciada pela Uttarakhand Sanskrit University (Índia) e pela Morarji Desai National Institute Of Ioga (Índia), Sneh Kapoor tem vindo a explorar as diferentes vertentes do ioga em várias localidades da Índia, adquirindo conhecimentos avançados dos Asanas (posturas). Estará em Portugal, a convite da Embaixada da Índia, para promover ao longo dos próximos dois anos a prática do ioga, uma disciplina física, mental e espiritual originária da Índia e encontrada no hinduísmo, budismo, jainismo e sikhismo.

A 3 de janeiro iniciam-se as aulas de dança oriental, às quintas-feiras, com a duração de uma hora (13h-14h). Indicada para mulheres de todas as idades e formas físicas, esta actividade caracteriza-se pelo movimento rítmico das ancas e dos músculos do ventre, sendo composta por uma série de vibrações, acentuações, ondulações, movimentos pélvicos e rotações, que trabalham o corpo como um todo. Aliados à música e a uma sinuosidade semelhante à de uma serpente, estes movimentos eram originalmente parte integrante do ritual de fertilidade e de preparação para a maternidade. A dança oriental promove a sociabilização, a auto-estima, a sensualidade, a força, a resistência, a flexibilidade, a coordenação, a consciência corporal e o equilíbrio, os seus benefícios físicos e emocionais fazem com que seja uma autêntica terapia para o corpo e para a mente.

Organizadas em colaboração com a Escola TenChi – Associação TenChi Internacional, às sextas-feiras, entre as 19h e as 20h, as aulas de tenchi tessen – A Arte do Leque e do Sopro ensinam a arte do movimento, com a finalidade de permitir ao ser humano reencontrar a harmonia consigo e com o mundo, entre o céu (ten) e a terra (chi). Criado por Georges Stobbaerts, o tenchi tessen pode comparar-se a uma dança hierática, uma arte para a unidade do corpo, que se situa no instante presente, onde o leque substitui o sabre e o confronto dá lugar à conciliação.

Os primeiros e terceiros domingos de cada mês são dedicados ao tai chi, uma prática corporal e meditativa oriunda da tradição clássica chinesa. Nestas sessões de duas horas (10h-12h) serão exercitados o alinhamento corporal, o relaxamento e a meditação, através de um conjunto de práticas que envolvem o corpo e a mente, destinadas a conferir ao praticante a harmonia interior necessária a um auspicioso início de novo ciclo.

Para quem gosta de música, mas nunca conseguiu concretizar o sonho de aprender a tocar um instrumento, 2019 é o ano para o fazer. Em sessões semanais de uma hora, o curso de violino para adultos ensina os princípios básicos da execução deste instrumento que se pensa ter 'nascido' na China. A cada participante é facultado um violino para utilização em aula.

A par da programação expositiva e da divulgação das tradições asiáticas através de cursos e ateliês práticos, dedicados aos mais diversos temas, o Museu do Oriente reforça assim a sua oferta cultural.