Os cientistas alertam que ter corpo em forma de ‘maçã’ é um forte indicador de saúde deficitária.
Aqueles que têm aquele formato de físico apresentam uma maior propensão para acumularem gordura no fígado, músculos, pâncreas e no sangue, o que pode ser a longo prazo fatal.
A médica Claudia Langenberg, disse em declarações à publicação The Sun: “Ter excesso de peso na zona das ancas é uma forma metabólica mais segura de acumular gordura”.
“Aqueles que não têm predisposição genética para tal beneficiariam certamente ao adotarem estilos de vida diferentes, tais como restringir o consumo calórico e aumentar a prática de atividade física”.
Os especialistas da Universidade de Cambridge analisaram os genes de 600 mil indivíduos provenientes do Reino Unido e que haviam participado em vários estudos internacionais.
Os investigadores descobriram 202 variantes que tornam as pessoas mais suscetíveis a desenvolverem um corpo com um rácio mais elevado de cintura para anca.
De seguida os cientistas submeteram 18 mil dos voluntários a raios-x de baixa intensidade de modo a identificarem a localização de gordura, osso e de músculo no corpo.
O médico e cientista Luca Lotta, que também esteve envolvido na pesquisa, afirmou: “Pode parecer contra-intuitivo pensar que quem tem menos gordura à volta das ancas apresenta um maior risco de aparecimento de diabetes e de doenças cardíacas”.
“Acreditamos que tal se deve a uma incapacidade genética. Ou seja estes indivíduos estão a acumular gordura no fígado, no pâncreas e na corrente sanguínea – o que pode originar doenças potencialmente fatais”, alerta.