Síndrome MRKH: A doença rara que faz com que mulheres nasçam sem útero

Afeta apenas uma em cada cinco mil mulheres no mundo.

Síndrome MRKH: A doença rara que faz com que mulheres nasçam sem útero

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Liliana Lopes Monteiro
18/12/2018 20:03 ‧ 18/12/2018 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Alerta mulheres

A síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH) trata-se de uma condição rara que afeta o sistema reprodutivo feminino.

As mulheres com MRKH nascem sem útero ou apenas com dois terços do canal vaginal. Os casos diferem, porém a maioria das pacientes não tem sequer ciclos menstruais.

O problema afeta somente uma em cada cinco mil mulheres no mundo, tornando muitas das doentes inférteis.

Apesar de serem geneticamente mulheres e terem ovários, óvulos e hormonas femininas, não conseguem engravidar.

Mais ainda, as doentes com MRKH não têm cérvix, músculo este que é fundamental para o desenvolvimento da vagina, ou seja, estas pacientes têm apenas um terço daquilo que constitui uma vagina dita normal.

Como afeta estas mulheres?

Quem sofre de MRKH não consegue gerar bebés e tem de recorrer a métodos alternativos, tais como a adoção ou a fertilização in vitro juntamente com o recorrer a uma barriga de aluguer.

Na maioria dos casos, a vagina não tem tamanho suficiente para a prática de relações sexuais, o que significa que estas mulheres ainda têm de ser submetidas a tratamentos médicos conhecidos por dilatação. Método capaz de expandir a largura daquele órgão genital.

Porque tão poucas mulheres são afetadas por MRKH, ainda não foram realizadas pesquisas suficientes que consigam explicar a sua causa, apesar de se suspeitar que se trata de uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

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