A síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH) trata-se de uma condição rara que afeta o sistema reprodutivo feminino.
As mulheres com MRKH nascem sem útero ou apenas com dois terços do canal vaginal. Os casos diferem, porém a maioria das pacientes não tem sequer ciclos menstruais.
O problema afeta somente uma em cada cinco mil mulheres no mundo, tornando muitas das doentes inférteis.
Apesar de serem geneticamente mulheres e terem ovários, óvulos e hormonas femininas, não conseguem engravidar.
Mais ainda, as doentes com MRKH não têm cérvix, músculo este que é fundamental para o desenvolvimento da vagina, ou seja, estas pacientes têm apenas um terço daquilo que constitui uma vagina dita normal.
Como afeta estas mulheres?
Quem sofre de MRKH não consegue gerar bebés e tem de recorrer a métodos alternativos, tais como a adoção ou a fertilização in vitro juntamente com o recorrer a uma barriga de aluguer.
Na maioria dos casos, a vagina não tem tamanho suficiente para a prática de relações sexuais, o que significa que estas mulheres ainda têm de ser submetidas a tratamentos médicos conhecidos por dilatação. Método capaz de expandir a largura daquele órgão genital.
Porque tão poucas mulheres são afetadas por MRKH, ainda não foram realizadas pesquisas suficientes que consigam explicar a sua causa, apesar de se suspeitar que se trata de uma combinação de fatores genéticos e ambientais.