Cientistas detetam "sinal subtil" que Alzheimer será irradicado no futuro
Uma equipa de cientistas norte-americanos identificou um “sinal subtil” de que a doença de Alzheimer será eventualmente erradicada através do processo de seleção natural das espécies.
© iStock
Lifestyle Revolução
O novo e inédito estudo apurou que certas patologias têm de facto diminuído apenas no espaço de algumas gerações.
E os cientistas acreditam que a doença de Alzheimer poderá deixar de afligir a espécie humana no futuro devido ao processo de seleção natural das espécies.
A patologia – e outras tais como a asma e o colesterol elevado – poderá ser extinta do código genético em alguns milhares de anos, dizem os investigadores.
Os académicos analisaram as amostras genéticas de 150 mil norte-americanos e detetaram que certas variações naquela doença haviam diminuído apenas no espaço de duas gerações.
Pensa-se que os homens com Alzheimer tendem a ter menos filhos, enquanto que tanto os homens como as mulheres com aquela doença tornam-se incapazes de cuidar dos netos, o que significa que os seus descendentes terão igualmente menos filhos.
O estudo foi realizado por investigadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido e da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e publicado no periódico científico PLOS Biology.
O geneticista evolutivo da Universidade de Columbia, Joseph Pickrell, disse: “Trata-se de um sinal subtil, mas já encontrámos provas genéticas que o processo de seleção natural está a ocorrer neste momento na população moderna e desde há várias gerações”.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com