Medicação comum para doenças cardíacas pode conter químico cancerígeno

A popular droga está à venda em Portugal.

Medicação comum para doenças cardíacas pode conter químico cancerígeno

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Liliana Lopes Monteiro
04/12/2018 14:30 ‧ 04/12/2018 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Alerta saúde pública

No Reino Unido os pacientes estão a ser aconselhados para pararem de tomar o fármaco valsartan, já que a popular medicação prescrita para pacientes com problemas coronários pode colocar a vida em risco.

As farmácias naquele país estão a ser avisadas para que retirem os lotes de medicação que contenham a substância.

Existem preocupações dos oficiais de saúde britânicos que aquela droga possa conter impurezas que contribuam para o aparecimento de cancro.

Nomeadamente as marcas Mylan e Teva são afetadas, avisou a Agência de Regulação de Medicamentos e de produtos de Saúde (Medicines and Healthcare products Regulatory Agency – MHRA).

Os pacientes estão a ser alertados para pararem a toma daquela medicação, já que poderá colocar a sua vida em risco, mas para inicialmente consultarem um médico de modo a melhor entenderem o procedimento a tomar.

Ainda não existem quaisquer provas que a medicação tenha provocado danos aos doentes, disse a MHRA.

O médico Sam Atkinson, Diretor de Inspeção da MHRA, disse à publicação The Sun: “A nossa prioridade é garantir que os medicamentos que toma são seguros”.

“Neste momento estamos a proceder à retirada de lotes de valsartan, sobretudo da Mylan e da Teva”.

“Por enquanto, trata-se de uma medida de precaução, de modo a evitar a possível exposição a impurezas potencialmente cancerígenas”, explicou.

“Devido ao risco associado à paragem súbita da toma de medicação usada para tratar a pressão arterial elevada, os indivíduos são aconselhados a não pararem os tratamentos a que estão submetidos sem consultarem primeiro um médico ou farmacêutico”, alertou.

Os fármacos estão a ser retirados no mercado em toda a Europa, já que os especialistas temem que certas impurezas (N-nitrosodimetilamina e N-nitrosodietilamina) , possam ser cancerígenas.

A Agência Europeia de Medicina e outros reguladores europeus estão a averiguar qual é a dimensão e gravidade do problema, e o possível impacto para os pacientes.

 

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