Há três aspetos que definem a forma como o organismo recebe o café
Saber beber café é essencial para que tire o maior proveito da bebida e não se veja na necessidade de cortar relação com a cafeína.
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Lifestyle Cafeína
Há quem o adore e quem opte pelo chá, uma preferência que tem a ver com a genética de cada um, como falamos aqui. Aos que adoram, cada novo estudo sobre a bebida é objeto de interesse, seja porque mais uma vantagem associada ao café é sempre motivo se orgulho ou para se entender o porquê de se apontar algo negativo à tão querida bebida.
O estudo de que agora se fala vai ao encontro do primeiro caso aqui referido, já que começa por enumerar as vantagens associadas ao café, desde que não se exceda a sua dose diária recomendada. As vantagens são pois a redução de risco de problemas cardíacos, enfarte e diabetes de tipo 2, assim como redução do risco de depressão.
Ora, a par de tais vantagens, aponta-se também a sensação de despertar e energia que se sente aquando desta – indispensável – toma. Contudo, e principalmente por ser algo visto com indispensável, o café pode levar a picos de ansiedade, dores de estômago ou outras consequências que se tenta ao máximo evitar, mas sem largar o café, é claro.
É precisamente nisto que se foca o estudo agora abordado pelo The Huffington Post, que começa por esclarecer que diferentes corpos, por terem diferentes metabolismos, recebem a cafeína de diferentes formas. É por isto que alguns precisam de três cafés antes do almoço e outros não conseguem dormir se beberem um café depois do jantar.
Esta disparidade é essencial para que se entenda que cada um tem de definir a forma como o próprio corpo perceciona o café e não tomá-lo só porque o colega toma, o que pode levar ao risco de se aumentar em muito a adrenalina sentida durante o dia, após a ingestão de café.
O aumento de adrenalina é pois o fator que mais se aponta a esta bebida, já que estimula em muito o sistema nervoso simpático e atua a nível da pressão arterial, sistema sanguíneo e níveis respiratórios – se estes são aspetos que sente alterados com frequência, talvez deva pensar em reduzir a dose de café, pois a probabilidade de se evidenciarem é tanto maior quanto mais cafeína contiver o café. Por exemplo, um café duplo terá mais cafeína que um simples, e também terá mais do que um café americano, servido numa grande chávena, como os americanos comummente bebem.
A par da cafeína, também a acidez do café é recebida por diferentes corpos de modo diferente, sendo este o aspeto que mais induz a problemas de estômago – quando se fala de consumo de café. Tal acontece porque a acidez do café desprotege a camada que defende o estômago de agressores externos a que o órgão é sensível.
A melhor forma de se evitar tais problemas será pois optar por um café com menos acidez que, segundo um estudo avançado em 2016, são os cafés mais escuros. Tal explica-se pela tonalidade se relacionar com a maior presença de N-methylpyridium, que inibe a produção de acidez no estômago.
Por fim, outros aspetos que podem estar a comprometer o café que toma são todos os ingredientes que lá adiciona seja açúcar, caramelo ou adoçantes artificiais. Esqueça o estudo que refere que que opta pelo café simples, sem nada adicionado, é psicopata, e tente bebê-lo desta forma. Principalmente se bebe vários ao longo do dia, adicionar açúcar pode ser a porta para que abuse deste ingrediente não aconselhado.
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