Está confirmado. Fumar aumenta, também, o risco desta doença
Certas caraterísticas dos fumadores tornam-nos exclusivos em relação a alguns aspetos que propiciam o surgimento e desenvolvimento da condição que agora é apontada.
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Lifestyle Tabaco
Cancro do pulmão, da garganta e da cavidade oral. Estes são apenas três doenças da grande lista de consequências trazidas pelo tabagismo, e a lista parece não parar de aumentar.
Um grupo de cientistas da Escandinávia faz agora a relação entre tabaco e esclerose múltipla, doença neurológica crónica que afeta o sistema nervoso centra, ou seja, o cérebro e a medula espinal.
O risco é, segundo os investigadores, mais que duas vezes superior em quem fumam relativamente a quem nunca o fez, e o caso agrava-se quanto mais se fume, como era esperado, sendo cada vez maior e mais grave o desenvolvimento da doença.
Os autores do estudo referem ainda que além de haver medicação que controle a Esclerose Múltipla, o deixar o hábito de fumar diminui, também, o seu risco de propagação.
Quanto às causas para tal associação, apontam-se três:
- Eficácia imunológica reduzida devido aos efeitos nocivos que o tabagismo acarreta para a imunidade
- Barreira hematoencefálica prejudicada, a barreira que defende o sistema nervoso central
- Maior toxicidade no cérebro
Além disto, aponta-se como consequências uma maior probabilidade de infeções respiratórias, que também aumenta o risco de vir a desenvolver a doença de que aqui se fala.
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