A menstruação não é uma fase do mês nada agradável para a grande maioria das mulheres que sofre com dores, desconforto, explosão de hormonas e várias condicionantes a que o período obriga.
Ainda assim, ter o período atrasado não é nada que se queira, já que tira qualquer controlo e dominância que se tenha sobre o próprio ciclo menstrual.
Quando tal acontece, gravidez é o primeiro pensamento, já que é o único caso em que se espera não ser menstruada, contudo, há casos em que tal é impossível ou mesmo nos casos em que houve relações sexuais e pondera-se a falha dos métodos contracetivos, feito o teste de gravidez que confirme que a mesma não existe, volta-se à dúvida inicial.
A resposta passar por mudanças hormonais, seja por culpa do stress, viagens, doença, perda de peso, exercício físico demasiado rigoroso ou medicação. Um vasto leque de possibilidades que deixa a questão: o que fazer?
A resposta não será certamente tão concreta quanto se espera, mas o que a maioria dos especialistas aconselha nestas ocasiões (depois de confirmar a possibilidade de casos mais graves como diabetes, descontrolo na tiroide ou doença celíaca) é que se espere até à próxima menstruação.
Durante este tempo, o Self aconselha a que se tenha paciência e assuma um diário de menstruação, onde aponta qualquer corrimento sanguíneo ou outro sintoma que se considere relevante. Abster-se das bebidas com álcool será também uma boa opção, já que tal pode influenciar o seu ciclo, bem como fazer um segundo teste de gravidez que, como se sabe, não é 100% fidedigno, principalmente em mulheres com baixo nível de HCG, hormona produzida pelas grávidas.
Passado um mês, se a menstruação voltar, não tem com que se preocupar, já se demorar mais tempo, deverá ser visto pelo seu ginecologista, a quem terá eventualmente algumas informações a passar (que registou no seu diário), contudo, se os sintomas sentidos forem febre ou tonturas, então não deve esperar um mês até ser visto por um médico, mas sim marcar uma consulta com alguma urgência.
