FDA restringe a venda de cigarros eletrónicos com sabores
Esta é a opção mais apelativa entre jovens, inclusive os não fumadores, alega a agência federal.
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Lifestyle Tabaco
Foram criados com o argumento de serem menos prejudiciais a quem fuma, já que o consumo de nicotina não conta com combustão e por isso deixa de parte muitos dos químicos que um típico fumador ingere a cada cigarro.
Contudo, "A FDA não vai permitir que a geração mais jovem se torne viciada em tabaco através de e-cigarros". Quem o diz é Scott Gottlieb, membro da referida agência federal dos Estados Unidos, que assume que serão tomadas todas as medidas necessárias para que se acabe com tal tendência.
O problema que se aponta é às versões com sabores a fruta ou pastilha elástica, por exemplo, que são vistas como bastante apelativas entre os mais jovens, podendo ser a porta de entrada para que se comece um vício que antes não existia e que não é visto como um problema pela forma pouco definida com que os cigarros eletrónicos, ou e-cigarros, ainda são vistos.
Para combater esta tendência, a FDA anunciou que vai restringir muito mais a venda de tais produtos a maiores de idade, na internet como em vendas diretas, além de se dar um maior destaque às versões de menta e tabaco, como forma de 'esconder' todos os outros sabores que, apesar de tudo, continuarão a ser vendidos.
O motivo porque a FDA opta por manter a venda dos cigarros eletrónicos de menta como anteriormente, ao contrário de outros sabores, reflete a noção que se tem de que, para muitos fumadores, esta é uma opção preferida para se reduzir o consumo do tabaco, quando o sabor mais tradicional deixa de ser administrado.
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