Numa dieta, não renuncie aos pratos de massa. Faça assim

Dieta significa saladas todos os dias? Não, de todo. Há que saber comer, seguindo uma alimentação equilibrada e o mais variada possível.

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Mariana Botelho
19/11/2018 09:30 ‧ 19/11/2018 por Mariana Botelho

Lifestyle

Cuidados

Muitas dietas (ou mudanças alimentares) não são levadas a término porque quem a segue se sente demasiado limitado. Para quem estava habituado a uma alimentação muito rica em hidratos e gorduras e passa a verduras, é normal e até esperado que se sinta desmotivado e numa missão a que é obrigado de cada vez que se senta à mesa.

O resultado? À primeira oportunidade desleixa-se e volta às refeições que lhe dão prazer. Este é o comportamento mais comum com que se deparam nutricionistas e dietistas que sabem com o contornar: basta apresentar opções alternativas que sejam saudáveis mas não completamente opostas ao que se comia. Mas antes de qualquer nova receita, há que desmistificar o mito de que comer saudável se limita a comer saladas. Não o é, de todo. Pelo contrário, já que o que comummente acontece nestes casos é optar-se por um prato incompleto e pouco nutritivo. O resultado? Passada uma hora está-se com fome, e em vez de manter os limites, opta-se por algo que o faça sair da linha.

Dito isto, é nos pratos de massas que nos focamos. Este que é um dos pratos mais versáteis favoritos dos italianos (e dos estudantes universitários) pode e deve fazer parte da refeição de quem quer comer bem e de forma equilibrada. E sim, servir uma massa 'saudável' num jantar de amigos será uma muito boa opção, não vai ter de preparar uma versão para si, que quer perder peso, e outra para os seus convidados. Basta saber como preparar tal prato e como orientação damos-lhe algumas simples dicas:

1. Proteína na massa, sempre!

O prato tem de ser nutricionalmente completo, leia-se, não pode faltar hidratos de carbono, legumes ou vegetais e proteína. Ovos, carne, salmão são apenas algumas das muitas opções que devem completar um quarto do prato. Mais: a massa em si não é muito calórica, mas sem a presença de proteína e fibra fará com que o corpo absorva demasiado açúcar por culpa do amido presente nestes hidratos de carbono;

2. Não tema a gordura

Há gorduras boas, e reconhecê-lo faz parte do processo de quebrar os mitos associados à alimentação. Azeite ou abacate são exemplos de gorduras boas que ajudam a reduzir o colesterol elevado e aí afastar o risco de diabetes tipo 2. Não só é benéfico como necessário, desde que nas doses certas.

3. Aposte nas verduras

Se a proteína deve encher 1/4 do seu prato, as verduras devem completar metade da sua dose. Esta é uma simples forma de garantir a ingestão de fibra que é essencial mas frequentemente descurada. E nesta metade do prato pode inserir variadas verduras, desde alface e espinafres a tomates ou cebola.

4. A massa branca não é a inimiga

Defende-se muitas vezes a preferência pela massa integral, que é rica em fibra e nos deixa saciados por mais tempo. De facto, o processo de produção desta massa passa por preferir a camada mais externa do cereal, que é onde se encontra a maioria dos nutrientes, ou seja, na massa branca é possível que perca o consumo de certas vitaminas e principalmente fibra, contudo, este não é um alimento totalmente vazio de nutrientes, por isso, se de vez em quando optar por massa branca, não pense que está a deitar tudo a perder, garanta apenas que o seu corpo consome fibra e proteína por outras fontes, no mesmo prato.

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