Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), desde 2008 que os casos de gonorreia estão a crescer. Nomeadamente, registou-se um aumento de 7,5% de 2014 a 2015.
Afeta sobretudo os jovens, estimando-se que afete 26,9% da população entre os 20 e os 24 anos, mas não se limita exclusivamente a essa faixa etária.
Relativamente à gonorreia as notícias são boas e más. Boas, porque na semana passada foi desenvolvido um novo antibiótico efetivo no tratamento da DST. Más, porque novas estirpes da doença tendem a desenvolver-se rapidamente, ou seja, a DST, tem uma tendência para se tornar resistente a qualquer tipo de tratamento com antibióticos.
De acordo com a comunidade médica, o melhor tratamento é sem dúvida alguma a prevenção – daí que praticar sexo seguro seja tão importante.
Tendo em conta o diagnóstico e consequente tratamento precoce, é fundamental que tanto os homens como as mulheres estejam a par dos sintomas associados à patologia sexual.
Infelizmente, cerca de metade dos indivíduos afetados por gonorreia genital não têm quaisquer sinais ou sintomas e como tal os médicos recomendam a realização de exames regulares para detetar esta e outras DSTs.
Ainda assim, eis 10 sinais de gonorreia a ter em atenção:
Nos genitais femininos
- Alterações no corrimento vaginal (que poderá ser aguado, amarelo ou verde);
- Dor ao urinar;
- Dor na parte inferior do abdómen;
- Sangramento entre períodos menstruais;
- Menstruação mais abundante.
Nos genitais masculinos
- Corrimento invulgar proveniente da ponta do pénis (que poderá ser branco, amarelo ou verde);
- Dor ao urinar;
- Dor ou sensibilidade nos testículos.
Noutras partes do corpo
- A gonorreia no reto poderá causar dor no ânus ou corrimento;
- A gonorreia nos olhos pode provocar dor, inchaço, irritação e corrimento.
Consulte um médico se estiver a experienciar um ou mais destes sintomas.