Em casos de hiperatividade, a solução pode passar por esta terapia
Contra os sintomas de hiperatividade e défice de atenção no adulto, apostar no coaching parece ter efeitos positivos. É nesta terapia que se foca a Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra.
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Hiperatividade não é um problema que se cinja às faixas etárias mais jovens, pelo contrário, a condição atinge muitos adultos que vêm o seu dia a dia limitado em vários aspetos, o que lhes leva à necessidade de ajuda quanto à gestão das fragilidades associadas à doença.
Fala-se em específico de PHDA, uma doença neuropsiquiátrica que se carateriza por alterações no funcionamento cerebral e cognitivo e resulta em desatenção, agitação motora e impulsividade que são invulgares para a idade do indivíduo.
Gisela Gracioso, psicóloga da Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra, refere que as principais situações em que os doentes com hiperatividade se sentem limitados relacionam-se com a vida académica, relações interpessoais bem como questões emocionais. “A interferência sintomatológica desta perturbação é particularmente notória no que respeita às competências de planeamento, gestão do tempo, definição de objetivos, organização e resolução de problemas”, explica a especialista.
Ciente do problema, e do facto de o mesmo afetar cerca de 4% da população adulta portuguesa, a UPPC desenvolveu uma consulta que é indicada a estes casos e se foca na terapia do coaching. É dada por Gisela Gracioso e “foca-se no desenvolvimento de competências práticas que ajudam o indivíduo a ultrapassar as necessidades do dia a dia, para assim melhorar diversos aspetos da sua vida, como o stress, o controlo emocional, a gestão do tempo e concentração, a autoestima, e muito mais”, aponta a especialista.
Tal terapia resulta numa intervenção que pode durar entre 10 e 20 sessões e termina com a avaliação dos ganhos terapeuticos durante todo o processo, que foi desenhado tendo em conta o caso específico de cada paciente que carece de objetivos específicos.
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