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Sem margem para dúvidas, este é o lado mais negro das bebidas energéticas

São bebidas estimulantes, muito ricas em açúcar e conservantes. Mas o pior não está aí.

Sem margem para dúvidas, este é o lado mais negro das bebidas energéticas
Notícias ao Minuto

09:30 - 07/11/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Cafeína

O café faz bem. Quando tomado dentro das doses recomendadas (três por dia para um adulto saudável) é apontado como benéfico para o organismo e importante no processo de prevenção de certas doenças.

Quando em excesso, no entanto, pode facilmente levar a problemas cardíacos ou outras complicações. É por isto que se regulamenta a quantidade máxima de cafeína presente em bebidas de café ou refrigerantes.

Mas as bebidas energéticas são, enquanto produto, classificadas como suplementos e não bebidas, logo, não seguem os mesmos parâmetros de limitação e controlo com que a Food and Drugs Adminstration e outras entidades do género garantem a segurança dos consumidores. É aí que assenta o problema das bebidas energéticas: são altamente ricas em cafeína, substância que por vezes é misturada com outros estimulantes ao ponto de não garantir, de todo, a segurança a nível cardíaco nem do sistema nervoso.

No sentido de alertar para este problema, que parece livre de regulamentação, vários cientistas têm vindo a analisar os efeitos que o consumo de tais bebidas têm a nível da saúde.

Em 2015, um estudo avançado pela Mayo Clinic aponta que uma dose de bebida é suficiente para aumentar exponencialmente a pressão arterial e níveis de cortisol (hormona do stress). A mesma investigação reconhece que entre 5 a 10 gramas dos estimulantes presentes nas bebidas energéticas chegam para causas graves problemas como overdose, um aspeto que foi também estudado pela própria Organização Mundial de Saúde (OMS) que explica que uma overdose de cafeína não é necessariamente fatal (embora possa chegar a tal) mas leva aos sintomas de palpitação, náuseas, vómitos, convulsões ou hipertensão além de aumentar consideravelmente o risco de diabetes tipo 2, já que a cafeína reduz a sensibilidade à insulina.

À questão ‘porque não se associam tais riscos e consequências ao próprio café?’, a OMS esclarece que as doses são incomparáveis. Além disso, o café é normalmente bebido quente, logo, mais devagar, o que leva a que mesmo alguém sensível conte com um risco bastante menor de vir a desenvolver certos problemas aquando do consumo de café do que caso o faça com bebidas energéticas.

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