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Evite erros comuns e alimente o seu animal de estimação da melhor forma

Estima-se que a obesidade esteja na origem de 30% dos problemas de que sofrem os animais de estimação.

Evite erros comuns e alimente o seu animal de estimação da melhor forma
Notícias ao Minuto

15:30 - 06/11/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Animais

Alguns casos de excesso de peso passam por vezes despercebidos por não resultarem no aspeto que mais comummente se associa à obesidade. Nestes casos, o problema é percebido quando se vê que a roupa já não está a servir tão bem ou quando se percebe que os números na balança estão a aumentar.

No caso dos animais, por outro lado, o problema pode passar despercebido aos olhos dos donos que vêm o seu animal ‘gordinho e feliz’ e não percebem que se pode estar a desenvolver algum problema que ponha a saúde do cão ou gato em risco.

Frequentemente, tal problema advém de uma má alimentação, que assenta no facto de os animais carecerem de uma rotina alimentar bem diferente que a do ser humano, e este ser uma questão pouco falado. Por isso, foi exatamente neste ponto que a Royal Canin se focou como forma de celebrar os seus 50 anos ao comparar algumas das opções de mercado e atuais tendências alimentares no sector animal.

Com conclusão, a marca dedicada à alimentação para cães e gatos refere que a obesidade é um problema cada vez mais comum entre animais de estimação e que tal se deve ao facto de estarem a seguir a mesma tendência que os seres humanos, de um estilo de vida mais sedentário e com más escolhas alimentares – com alimentos processados e pouco nutritivos.

De entre os erros mais cometidos, aponta-se a exagerada dose de comida que os animais recebem por dia, que piora quando associado a falta de exercício físico – muito comum entre animais de apartamento.

Como explica Alex German, Professor de Medicina para Pequenos Animais da Universidade de Liverpool, os problemas que daí advêm podem ser bastante graves e passam por problemas articulares e ósseos, devido ao excesso de carga, que são irreversíveis, o que torna a prevenção de ainda maior importância. Outros problemas passam por doenças renais, de fígado e cardiorespiratórias. Ainda, pode levar a complicações como diabetes, redução da capacidade imunitária, desequilíbrios hormonais e aumento de risco de tumores.

Ainda que cada raça se particulariza, não só em forma e tamanho mas também em risco mais ou menos de acumular massa gorda em excesso, uma simples forma de perceber se o animal está com peso a mais passa por observar o animal de perfil: Se não vir uma forma cónica, ou seja, zona do abdómen mais larga do que o final do tronco, é possível que tenha peso a mais, além disso, ao passar a mão no lado do tronco, deve ser capaz de sentir (não ver) as costelas.

Mas estas duas opções não devem ser exclusivas ao despiste de problemas relacionados com mal alimentação, pois pode acontecer o animal estar mal nutrido, ainda que tal não se reveja em massa gorda em excesso.

Neste caso, a caída de pelo em excesso ou pelo pouco brilhante serão sinais de alerta.

Posto isto, caso cozinhe para o seu animal deve procurar informar-se sobre a melhor forma de o fazer junto do seu veterinário – aquilo que o ser humano come não será, de todo, a melhor opção. Por exemplo, ao cozinhar arroz para o seu cão, não deve nunca incluir cebola nem alho no processo de cozedura, por serem tóxicos para o animal.

Por outro lado, caso opte por razão comprada, o primeiro passo para a escolha será o de identificar o caso do seu animal: esterilizado, júnior, de interior ou sénior são alguns casos específicos que contam com opções igualmente específicas no comércio.

Em segundo lugar, leia o rótulo. Tanto os cães como os gatos são animais carníveros, por isso há que apostar nesta proteína. Contudo, importa que a razão não seja pobre em cálcio, minerais e vitaminas, mas sim pobre em sódio.

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