A cozinha da Arménia chegou a Portugal e Calouste Gulbenkian 'aprovou'
Aterrou na Avenida Conde Valbom, em Lisboa, o Ararate, o primeiro restaurante arménio em solo nacional.
© D.R
Lifestyle Restauração
Certamente já ouviu falar de Calouste Gulbenkian, alguém que deu nome a uma das mais emblemáticas Fundações da capital portuguesa. Um filantropo e homem de negócios, de nacionalidade britânica e origem arménia, que certamente teria motivos para sorrir aos dias de hoje caso a vida não lhe tivesse escapado em 1955.
Não é por acaso que o Ararate, primeiro restaurante de cozinha arménia, decidiu instalar-se na Avenida Conde Valbom, em Lisboa, a poucos metros da tão aclamada Fundação Calouste Gulbenkian.
Este espaço que abriu no início de setembro acaba por fazer uma síntese das cozinhas mediterrânica, asiática e árabe, mas onde o toque português está quase sempre presente.
A carne, seja de vitelão, borrego ou frango, cozinha-se a baixa temperatura, de forma a que se mantenham as propriedades dos alimentos. Já o peixe não abunda, visto que na Arménia só ‘mora’ o rio. Não obstante, no Ararate fica a saber que pode provar truta ou esturjão, todavia não se esqueça da principal regra deste estabelecimento: aqui ‘petisca-se’ de tudo um pouco e partilha-se com o amigo que está ao nosso lado.
E vamos ao que mais que interessa…
Para começar, aconselhamos o ‘barco’ Khachapuri (7,50 euros): um pastel tradicional caucasiano em forma de barco, recheado com queijo, no centro do qual, no final da preparação, são adicionadas gema de ovo e manteiga.
De seguida, para petiscar, terá uma feliz recompensa se apostar nos tabulés (6 euros): é uma salada muito popular no Cáucaso e no Médio Oriente. Tabulé é trigo moído (bulgur) com tomate fresco e ervas aromáticas (salsa, cebolinho), servido em folhas de alface
Para os dias de frio que se avizinham vai aquecer-lhe a alma provar um 'tjvjik', que significa fígado. Tjvjik (6,50 euros) é um guisado de miúdos de cordeiro ou vitela: fígado, pulmões, coração e rins aos quais é adicionada uma porção generosa de cebola e tomate. E guarde para futura memória visual o Khinkali (6 euros): um prato lendário muito reconhecido e famoso em todo o território do Cáucaso. É um 'saquinho' de massa moldado artisticamente à mão, cheio de suculenta carne picada.
E se a fome ainda apertar não deixe ‘fugir’ os rolos de vitelão em folha de videira (9,5 euros): carne de vitelão picada com arroz, cebola, verduras e especiarias, envolvida em folhas de videira.
Para muitos é mesmo a melhor parte da refeição: para a ‘sorridente’ sobremesa pode sempre optar pelo pastel Pakhlava (6 euros), elaborado com uma pasta de nozes trituradas com cravinhos e canela, envolvida em massa filó e banhada em xarope, ou como alternativa o bolo de mel (5 euros).
E para muitos o ponto final só se coloca quando é servido o café… e o tão famoso digestivo que aqui pode ser substituído pelo Yerevan, um vinho arménio composto por 70% de romã e 30% de uva.
Informações importantes:
Localização: Av. Conde Valbom 70, 1050-099 Lisboa
Horário: Segunda-feira-sábado (encerra aos domingos). Segunda a quinta-feira, 12h às 23h; sextas e sábados, 12h-0h
Número para reservas: 925 451 509
Novo restaurante: Dois meses em Lisboa foram o suficiente para confirmar que o negócio está a correr de feição e dessa forma os portuenses podem alegrar-se, porque o Ararate promete chegar à Invicta.
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