Milhões de cirurgias poderão ser mortais por resistência a antibióticos
Um estudo britânico indica que só no Reino Unido, anualmente mais de três milhões de operações rotineiras poderão tornar-se mortais devido à resistência a antibióticos por parte do organismo humano.
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Adicionalmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) avisa que em todo o mundo o número de pacientes hospitalares que apresentam infeções severas resistentes a antibióticos aumentou em mais de um terço.
Atualmente os médicos prescrevem antibióticos para pacientes que são submetidos a procedimentos cirúrgicos rotineiros, tais como cesarianas e reposições de anca, de modo a reduzir o risco de infeção.
Todavia, o aumento exponencial da resistência do organismo a esses fármacos pode significar que num futuro próximo não existirão mais drogas efetivas, avisa o organismo britânico governamental dedicado à saúde Public Health England.
Só no ano passado mais de 16,500 pacientes no Reino Unido foram infetados com vírus potencialmente fatais que não responderam ao tratamento com os antibióticos normalmente prescritos.
Número esse que registou um aumento de 35% de 12,250 em 2013.
A OMS teme que a maioria dos vírus se torne rápida e inevitavelmente resistente aos fármacos existentes. E alerta os pacientes para pararem de pedir e tomar antibióticos para o tratamento de condições rotineiras, tais como gripe, alergias ou uma ‘simples’ tosse. O mesmo pedido de contenção na prescrição de receitas é feito aos médicos e profissionais da área de saúde.
Estima-se que 40% dos pacientes espere que lhe seja prescrito um antibiótico quando estão constipados.
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