Ser assustado não é uma sensação propriamente agradável, mas há quem pague para se assustar, literalmente, ao ir ao cinema ver um filme de terror ou a uma casa assombrada numa feira de diversões.
Com a aproximação da noite de Halloween, que acontece a 30 de outubro, um grupo de investigadores procurou perceber o prazer por detrás de um susto. Haverá benefícios?
Parece que sim, revelam os sociólogos da Universidade de Pittsburgh que analisaram uma amostra que demonstrou uma considerável crescente sensação de alerta e uma decrescente sensação de cansaço e ansiedade.
A nível biológico, tais aspetos caraterizam-se pela libertação de dopamina que se segue ao momento de alerta excessivo aquando do susto e deixa o indivíduo relaxado mas sem perder a energia.
Além das vantagens a nível individual, o ser assustado revela também vantagens a nível social, já que as relações são reforçadas de modo quase inconsciente graças à ocitocina, hormona, que o Medical Daily descreve como "hormona do carinho" e justifica como a necessidade humana de procurar outros da sua espécie quando se sente ameaçado ou em perigo.