Ciência avança com testes em medicação contra envelhecimento natural
Ter 90 anos mas sentir-se com 50. Será possível?
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Lifestyle Juventude eterna
Envelhecer é natural, e para envelhecer bem ‘basta’ seguir um estilo de vida saudável que se baseia numa boa alimentação, prática de exercício físico e afastamento de situações de stress. Contudo, o ser humano mantém em certas ocasiões a ânsia em estar um passo à frente da própria natureza, por isso muitos são os cientista que procuram formas de retardar o envelhecimento natural.
Uma destas tentativas que parece estar a ter resultados positivos – pelo menos na primeira fase experimental que foi feita em ratos de laboratório – é um comprimido que retarda os efeitos naturais do envelhecimento que se reflete na demência, fraca qualidade dos ossos, entre outros. O objetivo? “Que as pessoas cheguem aos 90 ou aos 100 anos a sentir-se com 50 ou 60 anos”, diz James Kirkland, um dos autores do estudo.
Embora a medicação em análise esteja longe deste objetivo ‘ideal’, para lá se caminha. E aos que apontam esta ‘necessidade’ como fútil, já que envelhecer faz parte do percurso natural, os cientistas apontam os casos de retardar o envelhecimento não de seres humanos mas especificamente de órgãos, por exemplo, para facilitar o transplante de um órgão de alguém de 70 anos para um corpo de 20 anos.
Em termos práticos, a droga em testes atua contra as células senescentes, que são acumuladas no organismo durante o envelhecimento natural, levando às consequências de diminuição da eficiência de vários sistemas do corpo humano.
Tal medicação foi testada com sucesso em ratos de laboratório que contaram com atraso na idade, refletida em sintomas naturais do envelhecimento bem como em doença que habitualmente surgem com o avançar da idade. O próximo passo, já a ser posto em prática, é o de testar o mesmo medicamento em seres humanos.
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