Químico em garrafas de água eleva risco de parto prematuro até seis vezes
O químico nocivo pode também ser encontrado em embalagens de plástico e em latas de alimentos.
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Lifestyle Perigo
Um novo estudo sugere que a substância utilizada para fabricar embalagens, latas e garrafas pode estar a impactar negativamente na saúde das mulheres mesmo antes de engravidarem.
Os especialistas alertam que a substância conhecida como bisfenol A está a instigar a ocorrência de nascimentos prematuros.
As amostras de urina das mulheres analisadas e que continham níveis mais altos de bisfenol mesmo antes da conceção, apresentavam um risco até seis vezes maior de nascimento prematuro.
O bisfenol A é utilizado no revestimento de algumas latas alimentares, em embalagens de plástico e garrafas de água, e afeta e perturba negativamente o bom funcionamento das hormonas.
Já há muito que os cientistas temiam que aquele elemento poderia estar a provocar partos prematuros.
Mais ainda, receiam que o bisfenol esteja ainda relacionado com a incidência de inúmeros casos de cancro da mama e de asma.
Todavia, agora os médicos da Escola de Saúde Publica de Chan, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, creem também que os efeitos daquela substância afetam a população feminina muito antes de conceberem.
A pesquisa que foi apresentada durante o encontro anual da American Society for Reproductive Medicine em Denver, apurou ainda que os ftalatos, um químico usado frequentemente nas embalagens de alimentos, duplica o risco de nascimento prematuro.
Jennifer Yland, que liderou o estudo, disse: “A exposição a estes químicos é generalizada, já que se encontram em embalagens, bens de consumo, aparelhos médicos, garrafas de plástico, etc”.
Os cientistas creem que os dois compostos provoquem pequenas alterações nos óvulos femininos, que mais tarde e consequentemente provocam a ocorrência de partos prematuros.
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