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Conheça a origem do abraço que alerta para a luta contra o cancro

Embora não haja conformação sobre se a sua origem data da década de 40 ou 70, ambos os episódios de que se fala parecem ter tido influencia para este simbolismo.

Conheça a origem do abraço que alerta para a luta contra o cancro
Notícias ao Minuto

15:00 - 04/10/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Curiosidades

Um abraço rosa para o cancro da mama, azul para o cancro da próstata, lilás para o Alzheimer ou vermelho para o vírus da SIDA. A pequena fita que se ostenta como forma de alertar para tais doenças é facilmente identificada e tem o seu propósito. Quanto ao motivo porque é usada, crê-se que tenha nascido da cultura musical, bem como de práticas militares.

Desde os finais dos anos 40 que soldados do exército americano usam fitas como forma de lembrar os ente queridos que já partiram. Esta altura histórica é apontada principalmente por causa do filme ‘She Wore a Yellow Ribbon’ (A tradução literal seria ‘Ela usou uma Fita Amarela’, mas o filme foi traduzida para ‘Os Dominadores’) realizado por John Wayne em 1949. Sem grandes alterações no simbolismo, filme conta a história de um soldado que usava uma fita amarela para se lembrar dos seus ente queridos, uma prática seguida por muitos, relativamente aos que morreram.

Todavia, para alguns historiadores, que não negam esta utilização da fita, a criação do simbolismo em relação a várias doenças advém de uma referência da cultura pop, mais recente do que a dos soldados.

Em 1973, a música ‘Tie a Yellow Ribbon Round the Ole Oak Tree’ (‘Prende uma fita amarela à volta da árvore Ole Oak’), de Tony Orlando e Dawn, ganhou destaque graças à sua letra sentimental que fala de um prisioneiro que diz para a sua amada colocar uma fita amarela caso ainda o ame quando sair da prisão. Mas foi graças ao concerto dado pela dupla aquando do regresso a casa dos prisioneiros do Vietname que a música ganhou um forte simbolismo, levando a que muitos prendessem fitas amarelas em muitas árvores.

A dimensão deste gesto foi tal que, sempre com o propósito de lembrar os ente queridos, não só árvores mas muitos outros objetos se enchiam de fitas, sempre em amarelo.

A associação deste simbolismo ao cancro surge, no entanto, nos anos 90, diz a Time. Com base nesta ideia das fitas amarelas, uma mulher de 68 anos passa a usar uma fita ao peito, também por amor, mas numa cor diferente como forma de alertar para o cancro da mama de que sofreram a sua avó, irmã e filha – salmão foi o tom escolhido. Além de o usar, a dona de casa foi para junto de um super mercado vender os ‘abraços’ em conjuntos de cinco, acompanhados por um cartão onde se lia que o budget anual do Instituto Nacional de Cancro é de 1,8 milhões de dólares, dos quais apenas 5% vão para a prevenção de cancro. Ajude-nos a acordar os legisladores e a América ao usar esta fita”. Este pacífico ato de protesto e pedido de ajuda foi marcante, tanto que, no ano seguinte, já se falava que 1991 foi o ano do abraço.

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