O placebo é em termos simples um medicamento, injeção ou cirurgia falsa sem qualquer valor terapêutico.
É usado a propósito da realização de estudos que ajudam os investigadores a entender o efeito que uma nova droga ou tratamento tem numa condição em particular.
O novo fármaco é dado a um grupo de pacientes, enquanto que a outro grupo é administrado o tal placebo – contudo nenhum dos quais sabe o que tomou.
O efeito placebo refere-se à capacidade de um paciente acreditar que foi de facto efetivamente tratado, apesar de não lhe ter sido administrado qualquer medicamento real ou terapia.
É comummente administrado em indivíduos com condições, tais como a ansiedade, o síndrome do intestino irritado, e em casos de dor crónica, que depois reportam os seus efeitos.
Algumas pessoas chegam mesmo a experienciar reações secundárias após terem tomado um placebo.
Os médicos creem que o efeito placebo se resume às próprias expetativas dos pacientes – ou seja, tomamos um comprimido e esperamos que surta algum efeito, deste modo os próprios processos químicos do corpo podem provocar efeitos semelhantes aos que a medicação poderia causar.
O que é um ensaio clínico de dupla ocultação?
Tal acontece quando os investigadores e os pacientes não fazem ideia do que irá acontecer no ensaio (se irão ser administrados placebos ou não e a quem).
Este método remove qualquer tendenciosidade, tornando os resultados mais confiáveis.
E como funcionam os comprimidos placebo contracetivos?
Uma embalagem destes fármacos contém 21 comprimidos ativos e sete inativos os quais não incluem hormonas (placebos).
As mulheres tomam uma pílula por dia durante 28 dias e os placebos na última semana.
Os placebos continuam a proteger as mulheres de uma potencial gravidez desde que todos os outros medicamentos tenham sido ingeridos na altura devida.
Porém, durante a semana placebo, os ovários não estão sob o efeito da pílula e como tal as mulheres podem começar a ovular caso continuem a ingeri-los por mais de sete dias.