Esta é a melhor personalidade para se trabalhar a partir de casa
Os tempos mudam e o formato em que se trabalha também, mas nem todos têm a personalidade certa para trabalhar a partir de casa.
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Lifestyle Estudo
Não há horários, respondemos aos emails a partir de casa. Também não há barreiras: as reuniões entre Portugal e China podem ser feitas via Skype e se não consegue estar presente numa certa conferência, assiste à mesma em direto através do computador.
As atuais tecnologias permitem esta facilidade de tal maneira que leva a que muitos pensem “e se trabalhasse a partir de casa?”. Dependendo do emprego que se tem, esta é uma opção válida, mas nem todos têm a personalidade certa para tal. Por exemplo, se pensa no confortável que seria trabalhar de pijamas e poder preparar o almoço nas calmas enquanto manda uns emails, provavelmente não tem as caraterísticas necessárias para ser um trabalhador a partir de casa.
Certo de que não era para qualquer um, o ‘European Journal Of Work And Organizational Psychology’ debruçou-se sobre a questão e aponta serem duas as caraterísticas de personalidade essenciais para que se tenha sucesso nesta mudança de hábitos de trabalho.
Autonomia e estabilidade emocional. Estas são as caraterísticas que um trabalhador tem de garantir antes de instalar o computador do trabalho na própria casa.
A conclusão a que se chegou teve em conta os níveis de stress de cada individuo da amostra em estudo (composta por 400 indivíduos) já que é este o pior aspeto quando se quer garantir o sucesso laboral. A autonomia, diz o Bustle, relaciona-se com a independência que cada indivíduo tem, nomeadamente a nível de trabalho quando não tem supervisão de um superior. Já a estabilidade emocional tem a ver com a forma como se responde aos desafios e problemas.
É possível ‘medir’ tais aspetos de personalidade?
Sob a forma de comparação entre os diferentes comportamentos demonstrados face aos resultados do trabalho realizado a partir de casa, Sara Perry, autora do estudo explica, relativamente à estabilidade emocional que “se algo stressante acontece no trabalho, alguém com estabilidade emocional elevada vai se manter positiva e pensar sobre como resolver tal situação. Já alguém com baixa estabilidade emocional poderá ficar frustrado e desencorajado e irá gastar energia com tais emoções em vez de resolver o problema”.
Faz todo o sentido que a necessidade de se resolver sozinho seja um ponto fulcral para quem trabalha a partir de casa já que a falta de orientação obriga que tome inúmeras decisões de forma autónoma, relativamente a qualquer problema que apareça.
Da mesma forma, alguém que seja emocionalmente instável terá maior dificuldade em recompor-se e agir de forma independente durante todo o dia de trabalho, pelo contrário, irá stressar face a qualquer situação que para outros indivíduos nem é vista como um problema.
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