A velocidade a que come relaciona-se diretamente com obesidade e desenvolvimento do síndrome do metabolismo, concluiu um grupo de cientistas japonês em 2008, que alertou desta forma para a probabilidade de enfarte, doenças cardíacas ou diabetes
Partindo dos dados do referido estudo, outro grupo de investigação, desta vez feito pela American Heart Association’s Scientific Sessions avançou com outra investigação sobre o mesmo tema. Assumindo que as conclusões do estudo anterior não são propriamente novidade, os especialistas explicam que quando se come mais depressa, tende-se a a comer mais, por não se ter noção de tais quantidades. Por outro lado, o comer devagar permite ao corpo perceber quando está cheio, além de que o processo de mastigação ajuda a desacelerar a digestão.
No novo estudo, procurou-se perceber qual as situações em que se come mais rápido e de onde se aponta o hábito de comer à secretária que é totalmente desaconselhado. A hora de refeição, mesmo que curta, deve ser feito com calma e não ao mesmo tempo em que se trabalha. “Nem que seja meia hora, será melhor do que 10 minutos a comer e responder aos emails”, garantem os autores do estudo americano.
Para quem tem por hábito comer rápido, os especialistas deixam alguns conselhos: comer acompanhado ajuda a que, mesmo inconscientemente, se desacelere. Cortar a comida em pequenos pedaços, obrigar-se a mastigar mais (nem que tenha de contar) e baixar os talheres entre garfadas são prática que irão ajudar a melhorar os seus hábitos de comer.
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